O School Bus, ônibus escolar clássico americano, já conta com várias décadas de história, seguindo peculiares padrões que o tornou conhecido em todo o mundo, e também utilizado em vários outros países, inclusive no Brasil inspirou alguns lançamentos nacionais da Ford em parceria com a extinta THAMCO, e também com a CAIO.
Com relação a origem dos ônibus escolares, embora tenha sido nos Estados Unidos e também no Canadá que esse veículo acabou especialmente difundido, e conhecido pelo desenho clássico e pela cor oficial school bus yellow, sua origem remonta ao século 19 na Inglaterra, quando o inglês George Shilibber construiu a primeira carroceria, ainda puxada por cavalos, com capacidade para até 25 crianças, destinada ao transporte de alunos nos arredores de Londres, dando início a uma linhagem de veículos especiais para transporte de alunos.
Com o tempo, esse tipo de transporte especial para crianças foi difundido na Inglaterra e de lá para os Estados Unidos, onde acabou especialmente difundido, a tal ponto que seu uso no transporte escolar passou a ser obrigatório já na década de 30.
Em 1937, a Wayne Corporation foi a primeira encarroçadora de ônibus escolares fundada nos Estados Unidos, e popularizou seu estilo junto com outras companhias como Crown Coach e Gilig Bros.
Na década de 40, uma série de leis criaram várias regulamentações quanto às características gerais padronização e diversos itens de segurança obrigatória nesses veículos, a serem inseridos pelas fabricantes e encarroçadores.
Uma das primeiras características a surgir foi a cor do ônibus, que após passar por um processo de escolha entre várias tonalidades, a decisão final foi por um tom de amarelo, levemente alaranjado, que recebeu o nome oficial de “National School Bus Yellow Chrome”, atualmente “National School Bus Glossy Yellow”.
Fora a cor, dos mais de 40 itens padronizações, se destacam, por exemplo, às dimensões e peso dos veículos, assim como sua estrutura, que deve ser mais pesada e mais reforçada que a maioria dos outros veículos automotores, há uma porta traseira de emergência, luzes de advertência, maior altura em relação ao solo, e uma placa de “PARE” escamoteável na lateral, indicando que é proibido ultrapassá-los quando a placa estiver à mostra. O uso dos chassis de caminhão com capô, não foi uma disposição definida pela legislação, mas sim uma questão de conveniência e custos de produção, adequando-se aos níveis de robustez e resistência exigidos. Esses ônibus foram fabricados por todas as grandes marcas, como Mack, GM, Ford, International, freigthliner, entre outras.
Após 150 mil milhas ou dez anos de serviço, os ônibus escolares obrigatoriamente são aposentados, e por isso, geralmente são vendidos em leilões por preços bem simbólicos, e mesmo doados, e dessa forma boa parte dessa frota acaba parando em países da América Latina.
No Brasil, um dos primeiros escolares propriamente ditos, e mais difundido foi o CAIO Carolina, lançado em 1972, seguido por Marcopolo Junior de 1972, e Sênior de 1984, entre outros.
Ainda no início dos anos 90, o MEC encomendou para a Ford um ônibus escolar para 50 passageiros, que tivesse todos os itens de segurança como nos veículos escolares americanos, foi então que surgiu, no ano de 1992 o primeiro School Bus brasileiro, sobre chassi do caminhão Ford F12000, o Aquarios, carroceria fabricada pela antiga marca brasileira Thamco.
Em seguida, a Caio lançaria também o Mobile, a partir do caminhão Ford F12000, e um outro sobre o mercedes 1214, o raro CAIO Taguá, versão que foi praticamente toda exportada para países da américa latina, já que por uma série de motivos e características peculiares do transporte brasileiro, esses modelos de ônibus não engrenaram no mercado, ficando praticamente apenas nesses modelos.
Acabou que quem faria grande sucesso no transporte escolar no Brasil na década de 90 seriam as vans, começando pela clássica KOMBI e sendo inundado pelas vans Topic e besta, das coreanas KIA e ASIA Motors, muito difundidas no Brasil na década de 90.
Os programas governamentais para o transporte escolar, como o caminho da escola lançado em 2007, fariam surgir vários veículos especializados para o transporte escolar, principalmente em áreas rurais e de difícil acesso, a cor amarela seria mantida, más nada semelhante ao school bus americano surgiria novamente no Brasil.
Já na américa do Norte, de forma geral, os ônibus escolares seguem o mesmo padrão há mais de oito décadas, e ainda são considerados seguros o bastante, evoluindo conforme a tecnologia disponível no mercado, já sendo apresentados inclusive, elétricos.
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