Doença de Behçet

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A doença de Behçet é uma doença reumática classificada como vasculite sistêmica, autoimune. Ela se caracteriza pelo acometimento de vasos de diferentes tamanhos, sejam eles arteriais ou venosos.

A doença de Behçet é mais comum em países asiáticos e da região do mediterrâneo. Afeta homens e mulheres jovens, em proporção semelhante, mas tende a evoluir com maior gravidade na população masculina.

A característica clínica mais comum da doença de Behçet são as úlceras orais recorrentes, tipo aftas. E por isso, muitas vezes, o diagnóstico acaba sendo tardio, pois o próprio paciente não dá a devida importância ao sintoma.

Úlceras genitais também podem estar presentes e são mais comumente encontradas no escroto em homens e na vulva em mulheres. Tanto as úlceras orais quanto as genitais são dolorosas e podem deixar cicatrizes.

Outras manifestações relativamente comuns na doença de Behçet são: lesões cutâneas como pseudofoliculite e eritema nodoso, acometimento articular e comprometimento dos olhos, na forma principalmente de uveíte.

Doença neurológica, é rara, acometendo menos de 10% dos pacientes, mas pode haver acidente vascular encefálico (AVC), crises convulsivas e alterações mentais, por exemplo. Além disso, por ser uma vasculite, qualquer outro vaso pode ser acometido, então tromboses venosas ou arteriais, além da formação de aneurisma, podem estar presentes.

O diagnóstico da doença de Behçet é um desafio. Além de ser uma doença rara, não existe nenhum exame patognomônico, ou seja, que confirme a doença. Por isso, a avaliação clínica detalhada é tão importante para se chegar ao diagnóstico. Assim o médico deve avaliar detalhadamente os sintomas do paciente, junto de alguns achados indiretos em exames de imagem e de laboratório, para solucionar esse desafio. Existe ainda o teste de patergia, que consiste em uma punção com agulha no antebraço do paciente. O teste é positivo se houver formação de uma pústula de pelo menos 2mm.

O tratamento da doença de Behçet deve ser individualizado, levando-se sempre em consideração as manifestações clínicas predominantes em cada paciente. Além disso, é essencial manter acompanhamento reumatológico regular, para o bom controle da atividade inflamatória.
Alguns medicamentos utilizados são: colchicina, corticoide, azatioprina, metotrexato, anti-TNF.

Quem sou eu:
Médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas de MG – CRM-MG 71401
Especialista em Clínica Médica HGIP/IPSEMG – RQE 46817
Especialista em Reumatologia pela Santa Casa BH – RQE 50241
Título de Especialista em Reumatologia pela Sociedade Brasileira de Reumatologia
Membro da diretoria da Sociedade Mineira de Reumatologia – biênio 2021/2022
Preceptora da Residência de Reumatologia Santa Casa de BH
Reumatologista do Corpo Clínico do Hospital Biocor
Membro da equipe de pronto atendimento do hospital IPSEMG e Instituto Orizont
Professora do Internato de Reumatologia da Faculdade de Medicina - FASEH

Site: https://portaldareumatologia.com.br/
Instagram:   / marcella.reumatologista  
WhatsApp para consultas: (31) 99893-2946

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