Ser amigo do ex... Pode ou não pode?

Alguns procuram amizade com ex por segurança e praticidade.
Mas também pode ser um ato desesperado de perpetuar a dependência emocional.
O fim de um relacionamento é uma ferida que precisa ser cicatrizada. Precisa do seu tempo. Forçar a manter contato impede que esse tempo cura feridas.

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Participar do grupo no Telegram: https://t.me/PsicologosemSP Este vídeo se propõe a apresentar situações nas quais um psicólogo pode atuar no processo de psicoterapia, não tendo função de tratamento.

A psicoterapia é o seu espaço para receber orientação, refletir, se conhecer, mudar comportamentos, pensamentos e sentimentos, este vídeo não substitui a terapia.

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Marisa de Abreu Psicóloga CRP 06/29493
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Ser amigo do ex? Bom ou ruim?

Como um psicólogo trabalharia com uma pessoa que insiste em manter contato com o ex:
Autoanálise: Refletir sobre suas motivações para manter a amizade com o ex.

Compreensão dos limites: Definir e comunicar claramente os limites da amizade com o ex-marido. Incluir o que é apropriado e o que não é, assim evita mal-entendidos.

Autoestima e independência: Uma amizade com um ex-parceiro não deve ser uma fonte primária de apoio emocional. A pessoa deve aprender a depender menos do ex-marido para sua própria felicidade e bem-estar.

Comunicação eficaz: Inclui ouvir atentamente, expressar sentimentos de maneira assertiva e resolver conflitos de forma construtiva.

Avaliação contínua: A pessoa deve ser incentivada a avaliar regularmente a amizade com o ex-marido para garantir que ela esteja atendendo às suas necessidades emocionais e não esteja prejudicando seu bem-estar.

Apoio emocional: Um psicólogo pode ajudar a pessoa a lidar com sentimentos de ciúmes, insegurança ou outros desafios emocionais que possam surgir.

Explorar alternativas: Interessante pensar em opções de atividades para diminuir a intensidade da amizade ou até mesmo estabelecer um período de distância para permitir a cura emocional.

Aceitação do término: Envolve processar o luto e permitir-se seguir em frente.

Lembrando que cada situação é única, e as orientações específicas podem variar dependendo das circunstâncias individuais.

A perspectiva de um filósofo sobre uma pessoa que insiste em ser amiga do ex-marido pode variar de acordo com a abordagem filosófica adotada.
Abaixo, apresento algumas perspectivas filosóficas que podem ser aplicadas a essa situação:

Virtude e Ética Aristotélica: Enfatiza a importância das virtudes, como a amizade e a generosidade. Nesse sentido, manter uma amizade com o ex-marido pode ser visto como um ato virtuoso se for baseado na amizade genuína, no respeito mútuo e no apoio emocional saudável.

Ética Kantiana: Se a amizade com o ex for baseada em princípios éticos sólidos, como respeito mútuo e tratamento justo, então isso é moralmente aceitável.

Utilitarismo: Um filósofo utilitarista pode avaliar a situação com base na busca da felicidade e na minimização do sofrimento. Se a amizade com o ex-marido traz felicidade e bem-estar para ambas as partes envolvidas e não causa sofrimento desnecessário, então poderia ser considerada uma escolha ética.

Existencialismo: Um filósofo existencialista pode explorar o significado e a autenticidade na vida. A decisão de manter uma amizade com o ex-marido é uma escolha pessoal que deve ser feita com autenticidade e reflexão sobre o significado que essa amizade tem na vida da pessoa.

Filosofia do Amor e Relacionamentos: Eles podem se concentrar na complexidade das relações humanas e na ideia de que cada caso é único. Portanto, a decisão de manter uma amizade com um ex-marido pode ser vista como uma questão individual, dependendo das circunstâncias e dos sentimetos envolvidos.