Arquitetura Hostil: Quando as Ruas Falam

Описание к видео Arquitetura Hostil: Quando as Ruas Falam

Você já se sentiu rejeitado por um banco de praça?

Ou teve a sensação de não ser bem-vindo em certos espaços urbanos?

Esse é o contexto no qual se encaixa o termo 'Arquitetura Hostil' - onde cada ângulo da cidade e dos edifícios têm algo a dizer.

Mas será que estamos ouvindo a mensagem por trás desses projetos?

Dos separadores e braços em bancos que impedem que alguém descanse confortavelmente até à luminária de segurança que afasta certos grupos, a arquitetura hostil está presente em todas as ruas.

Mas a questão vai além do desconforto físico - ela se estende para além do concreto, refletindo questões sociais, econômicas e até éticas que merecem nossa atenção.

A arquitetura (e alguns falam também em urbanismo) hostil é um conjunto de dispositivos construtivos que têm como objetivo impedir a permanência de pessoas, especialmente daquelas pessoas em situação de rua, em bancos de praças, espaços residuais em fachadas e outras áreas livres do espaço público.

Existe uma lei federal que pauta estas questões, o Estatuto da Cidade, e em seu art 2, inciso XX diz que a cidade deve garantir: promoção de conforto, abrigo, descanso, bem-estar e acessibilidade na fruição dos espaços livres de uso público, de seu mobiliário e de suas interfaces com os espaços de uso privado, vedado o emprego de materiais, estruturas, equipamentos e técnicas construtivas hostis que tenham como objetivo ou resultado o afastamento de pessoas em situação de rua, idosos, jovens e outros segmentos da população.

Ou seja, arquitetura hostil é uma prática que fere uma lei federal.

Mas este não é apenas um vídeo sobre bancos desconfortáveis.

É um chamado para repensar a maneira como projetamos nossas cidades.

Precisamos questionar: a arquitetura hostil é realmente a solução?

Estamos construindo barreiras físicas que se refletem como barreiras sociais?

É hora de repensar o significado de segurança urbana, levando em consideração inclusão, acessibilidade e coletividade.

E o tema aqui não é moradores de rua, viu?

Não estamos aqui discutindo se é melhor ou pior ter o morador de rua embaixo do viaduto ou não, estamos debatendo as questões urbanas.

Temos que pensar que a cidade é o território onde conflitos e diferenças acontecem, e isso é o reflexo da sociedade que a constrói.

Se a cidade é violenta e segregadora, é provável que a estrutura social também o seja. Isso se chama indução da demanda.

A cidade precisa educar o cidadão através do exemplo, e no momento, nossas cidades estão mais preocupadas em esconder os conflitos do que em solucioná-los.

Mas há esperança.

Movimentos de projetos baseados nas pessoas estão se levantando, chamado placemaking – temos outro vídeo aqui no canal que trata do assunto.

Projetos que redefinem os espaços hostis em lugares acolhedores estão ganhando força.

É a hora de repensar nossa relação com a arquitetura e urbanismo e o impacto que tudo isso tem em nossas vidas e comunidades.

Este é um convite para uma discussão mais ampla.

Compartilhe, comente, questione.

Juntos, podemos moldar um futuro em que nossas cidades não sejam apenas estruturas de concreto, mas verdadeiros lares para todos.

É hora de ouvir o que as ruas têm a dizer.

Eu espero que o vídeo tenha te passado corretamente o conceito de arquitetura hostil, e que através desse entendimento, tu possas fazer bons projetos.

------------------------------------------------------

🍿 Netflix da Arquitetura
🔥 APRENDA TUDO em 1 só lugar: https://www.mobflix.com.br/izabele-co...

------------------------------------------------------

Contatos profissionais

www.pluralconsultoria.com

Instagram

@izabele_colusso

Link para entrevista sobre o assunto

https://www.jornalnh.com.br/noticias/...

Комментарии

Информация по комментариям в разработке