João

Verdadeiramente livres

O pecado não é apenas o ato em si, mas o poder que está em nós para o realizar.

Há em todo o ser humano um poder que o leva a cometer pecados.

O pecado, na sua raiz é esse poder que nos escraviza.

De acordo com Jesus não podemos libertar-nos da corrupção, do poder do pecado que está em nós, cada um de nós é o que é, e só o Filho nos pode libertar.

Há uma liberdade que só Jesus nos poder dar, mais ninguém.

Tiago diz que o pecado vem da concupiscência que está dentro de nós, ou seja, há em nós desejos que são tão fortes que nos levam ao pecado, isto é, a fazer o que Deus diz que é mau se fizermos, mas o desejo de fazer é muito superior ao desejo de ouvir Deus, crer n'Ele e obedecer-Lhe.

Dito de outra forma, o pecado é o poder, despoletado pela concupiscência, que faz com que tudo pareça mais valioso, mas gostoso, mais profícuo, mais interessante, mais digno do que Jesus, do que Ele diz, de quem Ele é, por isso todo o pecado é idolatria.

Mas o problema principal do pecado, que aparentemente é melhor do que Jesus, é que o pecado continuado, se não for por Jesus libertado, conduz-nos à morte eterna, ao inferno.

O Filho, e apenas Ele nos consegue libertar do poder que está dentro de nós, do pecado e só Ele e apenas Ele nos pode libertar de um dia estarmos num lugar tenebroso, horrível, para toda a eternidade, que é o inferno, pois Ele pagou tudo o que havia a pagar para nos libertar.

Quando estamos livres verdadeiramente, por Aquele que nos pode libertar, Ele que é a verdade, continuamos a ter dentro de nós um poder para pecar, mas que não tem mais poder definitivo para nos condenar, o poder do pecado.

Agora existe dentro de nós um outro poder muito maior, que tomou o comando da nossa vida e que nos leva a desejar Jesus, a Sua Palavra, a Sua pessoa, o que Ele diz, o que Ele quer.

O outro poder ainda está em nós, o pecado ainda está, mas não tem mais a capacidade de nos escravizar e obrigar a fazer o que ele quer.

Jesus liberta-nos dos desejos que nos levam à morte à destruição, dos quais nos arrependeremos.

Jesus liberta-nos, pela Sua morte e ressurreição, colocando em nós outros desejos, nomeadamente o desejo por Ele mesmo, Ele que é a verdade que nos liberta.