Humanidade destrói interioridade com o mesmo furor que ataca natureza externa | Eduardo Giannetti

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O que você vai encontrar nesta entrevista:

0:47 – Por que você considera tão relevante o tema da felicidade?

6:05 – O Brasil teria dois problemas: a desigualdade profunda, da miséria de uma parcela dos nossos conterrâneos, e o ético?

12:00 – O que é felicidade?

16:45 – Um outro tipo de conceito de riqueza é possivel? Um desenvolvimento socieconômico sustentável que leve em consideração valores humanitários?

24:22 – No seu último livro, O anel de Giges: uma fantasia ética, você lança luz sobre uma história, uma lenda mitológica, dois movimentos. Um é o experimento mental moral, de caráter individual, e o outro, uma dissertação sobre os sistemas totalizantes de controle social. Pode descrever estas duas intenções?

32:08 – Em mais de um livro, você explica como compreender o fenômeno da felicidade. Há, portanto, duas formas de ser feliz: conseguir aquilo que se deseja ou controlar os próprios desejos. Quais riscos seriam esses da domesticação dos nossos desejos?

40:09 – O Estado brasileiro está prestes a entrar em colapso?

49:30 – O orçamento secreto, das emendas do relator, seria um tipo de “anel de Giges”?

51:28 – Recentemente, em uma palestra, você mencionou, com pesar, a massa de jovens no Brasil que ainda não completou o ensino médio e a má formação de quem completa. Ao mesmo tempo, você falou do momento de oportunidade graças à pressão demográfica pela qual estamos passando. Pode descrever isso?

59:37 – Na nossa última conversa, há quatro anos, falamos do surgimento de uma violência na retórica política do Brasil, de uma agressividade na discordância. Neste últimos três anos, isso mudou?

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*Entrevista gravada em 15 de julho de 2022.

Sem se dar conta de suas ações, a humanidade demorou demais para entender o tamanho dos estragos que tem causado ao meio ambiente. Contudo, o mundo exterior não é o único em degradação. Em razão de uma série de imposições sociais, vive-se, concomitantemente à ameaça ambiental, tempos de crise da natureza humana, uma vez que o processo civilizatório e o progresso tecnológico não entregaram o que prometiam: felicidade plena e bem-estar.

Estas são algumas observações compartilhadas por Eduardo Giannetti, economista, filósofo, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), em entrevista ao UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP, gravada em parceria com o 8º Encontro Internacional da Felicidade e Bem-Estar (Global Meeting for Happiness), realizado no fim de agosto, em Belo Horizonte (MG), pelo Instituto Movimento Pela Felicidade.

“Quem deseja a mudança climática? Ninguém. No entanto, é o fato central da vida humana no século 21. É o resultado das nossas ações, mas não das nossas intenções. Não é uma fatalidade, mas uma escolha humana”, pontua o filósofo.

Neste sentido, Giannetti aponta que a contemporaneidade é marcada pelo que chama de “crise da ecologia psíquica” – isto é, um colapso que ocorre internamente nas pessoas.

“Tenho a impressão – esta é a minha hipótese – de que estamos agredindo esta compleição anímica com a mesma severidade com que agredimos a natureza externa”, reforça.

Diante das transformações pelas quais o mundo passa, Giannetti destaca que, de acordo com pesquisas empíricas, a ideia de associar riqueza a uma vida feliz não se sustenta.

“Não existe nenhuma relação tão direta entre renda per capita e bem-estar humano. Há uma relação muito forte nos estágios iniciais, quando um país sai de uma renda muito baixa e conquista um padrão de vida tolerável de conforto e segurança material. No entanto, a partir de um certo nível de renda, estas curvas se descolam”, afirma.

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