Tecnologias da presença - "Tempo e Kitembo para a emancipação" com Bas'Ilele Malomalo

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Sobre o convidado deste mês:

Bas'Ilele Malomalo é docente da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Doutor em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquista/UNESP (2010), é docente de graduação nos cursos das Relações Internacionais, Ciências sociais, Mestrado Interdisciplinar em Humanidades (MIH) do Instituto de Humanidades e Letras (IHL) da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), docente colaborador no Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais e Cidadania (PPPSC) da Universidade Católica de Salvador (UCSAL), coordenador do Grupo de Pesquisa África-Brasil: Produção de conhecimentos, sociedade civil, desenvolvimento e cidadania global, pesquisador associado do Centro dos Estudos das Culturas e Línguas Africanas e da Diáspora Negra (CLADIN-UNESP); INTERSSAN/UNESP; da Rede para o Constitucionalismo Democrático Latino-Americano, Pesquisador e membro do Comitê Internacional da Cadeira da Unesco Educação Transformadora, Democracia e Cidadania Mundial, da UQO, Canadá e expert da plataforma Harmony With Nature/ONU.

Sobre a palestra:

O autor explora a bioepistemologia africana, defendendo que o conhecimento deve estar integrado à Vida-Plena através da Comunidade-Ntu, composta por Comunidade-Divindade-Ancestralidade, Comunidade-Universo e Comunidade-Bantu. Ele analisa a "Tecnologia de presença em tempo de ausências" a partir da observação de um símbolo no candomblé kongo-angola: a bandeira branca do nkisi Kitembo, divindade do Tempo. Isso reflete práticas culturais africanas na gestão temporal. A pesquisa de Dimbobari Mbock revela que o ideograma para NTR (Divindade, princípios da NaTuReza) era uma bandeira no Egito antigo. O estudo kuma investiga ideogramas filosóficos, científicos e teológicos kamitas através das línguas africanas, mostrando conexões fonéticas em idiomas como basaa e yao. A discussão enfatiza como os africanos desenvolveram tecnologias para entender o Tempo material e espiritualmente, exemplificado pelo calendário de 365 dias do Kemet. Kitempo é visto como a manifestação de divindades como Nyùge, Nzambi, Olodumaré, representando a energia primordial que criou todos os seres vivos. A espiritualidade africana como ciência do Tempo é vista como um caminho para a emancipação cósmica e energética da Comunidade-de-Pessoas-Humanas, promovendo valores como Ma'at: Justiça, Verdade, Retidão e Solidariedade.

Sobre os seminários

Este é o segundo de uma série de oito seminários sobre Tecnologias de presença em tempos de ausência, que busca gerar um espaço para discussão e reflexão sobre a relevância das tecnologias de presença, definidas como práticas que aprofundam nosso relacionamento conosco e com nosso ambiente, para os desafios que enfrentamos nos tempos atuais. De maio a dezembro de 2024, nos reuniremos toda primeira terça-feira do mês.

Esses seminários são ofertados por meio de uma colaboração entre A MATHA Escola de Fenomenologia Corporal e o NEPSIS (Núcleo de Pesquisa em Saúde e Uso de Substâncias) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

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