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Sem saber o que estava acontecendo, a 5ª companhia de Bricart manteve sua última ordem: segurar a fronteira. Fiéis ao seu lema, 'résiste et mords' , eles segurariam e morderiam como os javalis que eram. Durante toda a tarde, os homens da 5ª companhia resistiram em suas trincheiras e casamatas, disparando rifles e metralhadoras contra os atacantes alemães, que foram forçados a recuar repetidamente, e os defensores belgas estavam atingindo os alemães onde mais os machucava - eles estavam mexendo com seu cronograma. Atirando com precisão extraordinária, eles fizeram os alemães pagarem caro por cada abordagem, mas não tinham nada mais pesado do que lançadores de granadas.
Os alemães perceberam que era impossível tomar Bodange apenas com a infantaria. Os pioneiros trabalhavam freneticamente na restauração das pontes e na aquisição de artilharia. Primeiro, os canhões antitanque de 3,7 cm e os canhões de infantaria leve de 7,5 cm dispararam contra as posições belgas, mas não conseguiram penetrar nas pesadas fortificações das Ardenas e os belgas estavam muito bem entrincheirados. -bateria de obus da vizinha Warnach. O bombardeio aumentou e os estilhaços causaram muitos ferimentos sangrentos entre os defensores, mas mesmo assim eles resistiram. Somente no final da tarde, quando quatro dos poderosos canhões de 88 mm foram disparados contra a colina, as defesas belgas desmoronaram.
Ainda assim, em acirrados combates de casa em casa, os belgas continuaram a lutar até serem finalmente forçados a render-se. Bodange foi tirada por volta das 19h, seis horas após a troca dos primeiros tiros. Na verdade, a posição heróica dos Chasseurs Ardennais não foi planeada, nem sequer solicitada pelo alto comando. Foi o resultado de uma falha total de comunicação causada pela interferência alemã. De certa forma, o ataque da infantaria alemã teve simplesmente o efeito oposto ao que deveria ter. Se os homens de Bricart tivessem recebido ordem de retirada, teriam se desengajado muito antes que os alemães pudessem chegar a Bodange. Mas os Chasseurs Ardennais mantiveram-se fiéis às suas ordens e mantiveram a fronteira enquanto puderam.
O Bataillon de Chasseurs Ardennais ocupa um lugar de destaque na herança belga. Após o incidente de 1940, o temido comandante da divisão Panzer, Erwin Rommel, descreveu os soldados como “lobos verdes”.
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