BRANCA - ABEL FERREIRA

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ABEL FERREIRA
Abel Ferreira ‎– Abel Ferreira & Filhos
(Abel Ferreira (Coromandel, 15 de fevereiro de 1915 − Rio de Janeiro, 13 de abril de 1980) foi um clarinetista brasileiro. Autodidata não apenas na música, seu aprendizado nasceu do estímulo de escutar a banda filarmônica de sua cidade)
LP Discos Marcus Pereira 1977
BRANCA
(Zequinha de Abreu e Décio Abramo)

Há tempos a vi
Eu a conheci
Ela era linda
Um primor de amor
Misto de estrela e de flor
Mas também sofreu eu sei vou contar
Pois vi naqueles olhos cansados de chorar
De tarde ao chegar os trens um a um
Ela viu desembarcar um estranho tentador vi Branca a
Cismar num sonho de amor
Ficou logo apaixonada no mancebo tentador
Mas esta flor não sentiu florir o amor
Não sentiu florir porque ela teve que partir
Viu embarcar como um dia possa amar mas nunca mais
Sentiu seu puro amor no jovem tentador

Abel Ferreira, clarineta e sax
Valmar e Índio (Cavaquinho)
Arlindo Ferreira (Violão)
Luis Otávio Braga (Violão 7 cordas),
Lenir Siqueira (Flauta)
Ernesto (Contrabaixo)
Joel Nascimento (Bandolim)
Zé Bodega (Sax tenor)
Zé da Velha (Trombone)
Leonardo Bruno (Violão, Piano)
Paulinho, Nei e Jorginho (Ritmo)
Direção Artística: Marcus Vinicius
Arranjos e Regências: Leonardo Bruno
Na faixa 2: Orlando Silveira

RHP Vídeo sem fins lucrativos ou comerciais editado por Antônio Augusto dos Santos, Antonio Bocaiuva, antaugsan, com fotos e imagens da Internet. Se alguém sentir-se prejudicado em direitos autorais da música, favor entrar em contato comigo pelo e-mail [email protected] que providenciarei a exclusão da música. Bocaiuva, Divinópolis, Minas Gerais. 28/08/2019 (Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)

Branca existiu?
Por Carlos Braga Mueller

Na realidade, Branca era, sim, uma musa verdadeira. Chamava-se Branca De Lucca Barreto e era filha de Balthazar Barreto, chefe da estação da estrada de ferro de Santa Rita do Passa Quatro, que tocava na orquestra de Zequinha. As apresentações da orquestra aconteciam nos coretos e nas sessões de cinema.
Muito bonita, Branca tinha a admiração de Zequinha de Abreu e um dia, quando passou por ele esbanjando toda aquela simpatia, Zequinha compôs, ali mesmo, em frente à porta do Grêmio Literário Recreativo, a valsa imortal. A primeira apresentação oficial da valsa aconteceu naquele mesmo ano, no cinema de Santa Rita.Nos tempos do cinema mudo, um pianista fazia o fundo musical para os filmes que eram projetados na tela e nos intervalos uma pequena orquestra se apresentava para o público.
Em 1924 os Irmãos Vitale editaram a partitura de Branca, para piano e orquestra. Em 1931, no disco de 78 rpm que tinha “Tico tico no fubá” de um lado, saiu “Branca”, do outro. Começava a ser imortalizada esta linda e inesquecível canção brasileira.
Branca Barreto casou, mas não com Zequinha. Teve uma filha, separou-se, foi professora de violão e piano. Morreu em 1980, aos 74 anos de idade. Hoje é nome de rua em Santa Rita. Se houve paixão ou não entre ela e Zequinha, não se tem certeza. A tradicional família do interior paulista tinha suas convenções e regras de moralidade muito mais rígidas naquela época.
O nome de Zequinha de Abreu permanece imortal, como um dos maiores compositores da musica popular brasileira. Pena que as novas gerações conheçam tão pouco suas criações.

Extraído de http://www.carosouvintes.org.br/

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