Protestos e Caos se espalham em massa pelas ruas dos EUA: Trump perde controle? Os Estados Unidos vivem, neste junho de 2025, uma onda de protestos que desafia frontalmente o governo de Donald Trump. O epicentro foi Los Angeles, mas rapidamente a insatisfação se espalhou para Nova York, Chicago, Atlanta, Boston, Dallas, Denver e até pequenas cidades como Spokane. O estopim? A política migratória draconiana do presidente, que intensificou operações do ICE e prometeu a maior deportação em massa da história americana, com uma meta de prender pelo menos 3 mil imigrantes por dia.
A resposta da Casa Branca foi militar: Trump enviou 4 mil membros da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais para Los Angeles, mesmo contra a vontade do governador democrata Gavin Newsom, que levou o caso à Justiça federal. O presidente ameaçou ampliar o uso das Forças Armadas, evocando até a Lei de Insurreição de 1807 — uma medida extrema que revela o grau de tensão institucional.
Os números impressionam: só em Los Angeles, 225 pessoas foram detidas em um único dia, e mais de 1.800 protestos estão marcados para o próximo sábado (14), em todos os 50 estados americanos. O movimento "No Kings" ("Sem Reis") reúne agora mais de 100 grupos de direitos civis, denunciando o que classificam como autoritarismo e abuso de poder do presidente.
A repressão, longe de conter a insatisfação, parece alimentar o caos. Toques de recolher foram decretados em Los Angeles e Spokane, mas as ruas seguem ocupadas, com relatos de confrontos, veículos incendiados e bloqueios de rodovias. Trump, por sua vez, foi vaiado em público em Washington DC, enquanto ameaçava prender adversários políticos e chamava manifestantes de "insurrecionistas" e "animais que carregam bandeiras estrangeiras".
Trump Perde o Controle?
A resposta militarizada de Trump, longe de restaurar a ordem, expôs sua incapacidade de dialogar com uma sociedade profundamente polarizada. Governadores e prefeitos, inclusive republicanos, questionam a legalidade da intervenção federal e denunciam o agravamento da crise. Especialistas alertam para violações do devido processo legal nas operações do ICE e para o risco de erosão democrática, com a própria democracia sendo descrita como "sob ataque" por líderes estaduais.
A escalada dos protestos revela um presidente cada vez mais isolado, governando à base de decretos e ameaças, enquanto perde apoio até em redutos tradicionalmente conservadores. A tentativa de calar as ruas com tanques e soldados pode ser o maior erro estratégico de Trump: ao transformar a crise migratória em uma batalha campal, ele unifica a oposição e radicaliza a resistência, tornando-se refém de sua própria retórica incendiária.
O cenário atual é um retrato da falência do diálogo democrático nos Estados Unidos. Trump, ao apostar no confronto e na força bruta, parece esquecer que nenhum líder governa sem legitimidade popular. Os protestos que se espalham pelo país são, acima de tudo, um grito coletivo contra o autoritarismo e o desprezo pelas instituições. Ao tentar sufocar a voz das ruas, Trump não só perde o controle — ele perde, sobretudo, o sentido de liderança. Em vez de restaurar a ordem, planta as sementes de uma crise institucional que pode marcar seu governo como o mais divisivo da história recente americana.
A pergunta que ecoa nas ruas e nas redes é clara: quem, afinal, está realmente fora de controle?
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