AED3 11 10 Certificados digitais

Videoaula da disciplina Algoritmos e Estruturas de Dados III no curso de Ciência da Computação da PUC Minas - 2018

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A memória secundária é qualquer dispositivo de armazenamento permanente externo à placa-mãe, mas que pode ser usado como área de trabalho pelos programas de computadores.
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Um certificado digital é um documento eletrônico usado para provar a propriedade de uma chave pública. O certifica contém informações sobre essa chave, o seu proprietário e sobre a entidade que emitiu o próprio certificado.

Para a gente saber qual é a chave pública de uma determinada entidade — como uma loja virtual ou um banco on-line — a gente precisa ter acesso à sua chave pública. Essa chave pública pode ser encontrada no certificado digital, que nada mais é que um documento que dá autenticidade à chave. Esse documento diz que chave é essa, quem é o seu proprietário e quem emitiu o certificado. Esse documento pode ser usado de diversas formas, mas ele também precisa ser instalado no site da empresa, para que possa ser acessado pelos usuários que navegam por esse site (usando o protocolo HTTPS).

Para tudo dar certo, é claro que precisamos confiar nas empresas que emitem certificados digitais. No Brasil, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, do Governo Federal, é quem cuida dessas entidades certificadoras. Isso é feito por meio de algo chamado de Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP Brasil (https://www.gov.br/iti/pt-br/assuntos.... Lá aparecem todas as entidades que estão cadastradas e o que cada uma pode fazer.

Alguns exemplos de entidades certificadoras são: a Caixa Econômica Federal, a Receita Federal, a Certisign, a Digital Sign e a Prodemge. Existem vários tipos de certificados digitais: para pessoas físicas, para pessoas jurídicas, em cartões, só como software, por 1 ano, por 3 anos, e assim em diante. Cada um tem um preço diferente. Dê uma navegada pelos sites deles para ver isso melhor.

E, aí, vem a história de como a gente usa um certificado digital em uma loja virtual. A gente precisa da chave pública da loja, apenas para podemos criar e mandar uma chave simétrica para ela. Quem cria essa chave simétrica é o próprio navegador — na verdade, ele cuida de toda a operação. Uma vez que a loja recebe essa chave simétrica de forma sigilosa (criptografada com a chave pública dela, que foi obtida no certificado digital), toda a transação passa a acontecer por meio de uma criptografia simétrica, que é bem mais rápida e simples.