COMO FULGENCIO BATISTA MORREU?

Como Fulgencio Batista morreu?

Fulgencio Batista foi uma figura central na história de Cuba, especialmente durante a primeira metade do século XX. Batista é conhecido por ter governado Cuba duas vezes, oscilando entre um governo eficiente, e um governo ditatorial, que culminou na Revolução Cubana.


Fulgencio Batista Zaldívar, nasceu em 16 de janeiro de 1901, em Banes, uma cidade cubana. Ele era filho de Belisario Batista Palermo e Carmela Zaldívar González, ambos veteranos da Guerra de Independência de Cuba.

Durante sua infância, Batista viveu em uma comunidade rural, onde sua família trabalhava na agricultura, ele era o mais velho de uma família de quatro irmãos.

Apesar das dificuldades, Fulgencio conseguiu frequentar uma escola americana até os 14 anos de idade.

Em 1915, com 14 anos, sua mãe vem a falecer, e ele teve que deixar a escola para ajudar a sustentar a família.  e Fulgencio foi visto como uma boa opção para os interesses norte-americanos.

 
A chegada de fato de Batista à presidência de Cuba ocorreu através de uma eleição realizada no dia 10 de outubro de 1940.


Durante seu primeiro mandato, Batista implementou a Constituição de Cuba de 1940, considerada progressista para a época. Esta constituição trouxe reformas vez, agora com Marta Fernández Miranda, o relacionamento deles se iniciou antes mesmo do término do casamento anterior. Juntos o casal terá quatro filhos.

Antes de deixar o poder da ilha, Batista apoiou o candidato Carlos Saladrigas Zayas para sucedê-lo, nas eleições de 1944. No entanto, Saladrigas foi derrotado por Ramón Grau San Martín, um político popular que havia sido presidente provisório de Cuba em 1933. A derrota de Saladrigas foi um golpe para Batista, que esperava manter sua influência política através de seu sucessor.

Após deixar o cargo, Batista se exilou nos Estados Unidos, onde viveu na Flórida. Durante seu tempo nos EUA, ele continuou a acompanhar a política cubana e manteve contatos com aliados políticos. 


Fulgencio Batista permaneceu nos Estados Unidos por cerca de 8 anos, até que decidiu retornar à ilha para concorrer novamente à presidência.

Nas eleições presidenciais programadas para 1º de junho de 1952, Batista era um dos candidatos, mas as pesquisas indicavam que ele teria poucas chances de vitória. Sabendo disso, Batista e seus aliados militares tomaram o controle de Havana, na noite de 9 de março de 1952. Após cercarem o Palácio Presidencial, os golpistas forçaram o presidente Carlos Prío Socarrás a renunciar.

O golpe foi realizado sem derramamento de sangue, mas gerou grande agitação e preocupação entre a população cubana. Batista rapidamente consolidou seu poder, nomeando aliados para altos cargos militares e civis. Ele também recebeu reconhecimento do governo dos Estados Unidos, que viu em Batista um aliado confiável para proteger seus interesses econômicos em Cuba.


Após o golpe, Batista suspendeu a Constituição de 1940 ,e revogou muitas liberdades políticas, incluindo o direito de greve.

O segundo governo de Batista foi marcado por uma crescente repressão aos opositores políticos. Ele utilizou métodos brutais para silenciar a dissidência, incluindo prisões arbitrárias. A corrupção também se tornou endêmica, com Batista e seus aliados enriquecendo-se às custas do povo cubano. A economia do país ficou cada vez mais dependente dos interesses americanos, especialmente na indústria do açúcar e no turismo.

Com o governo se iniciou um período de enorme esposa Marta Fernández, e de alguns filhos que o ex-presidente cubano, vai falecer.

Seus últimos dias foram passados na cidade de Marbella, onde Batista tinha uma casa de veraneio , local onde ele gostava de passar alguns meses do ano desfrutando da linda paisagem e da calmaria do local. Foi nesse cenário que o ex-ditador acabou perdendo sua vida, após sofrer um ataque cardíaco.

Fulgencio Batista, morreu no dia 6 de agosto de 1973, devido a um ataque cardíaco. Ele estava com 72 anos.

Ele foi enterrado  no cemitério de San Isidro, em Madri na  capital da Espanha,

Fulgencio Batista deixou um legado contraditório. Ele é lembrado tanto por suas reformas progressistas e esforços de modernização quanto por seu governo repressivo e corrupto. Sua influência na história cubana é inegável, servindo tanto como um exemplo de ambição política quanto como um aviso sobre os perigos da corrupção e da repressão.


E foi assim que Fulgencio Batista morreu!

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