CORTE I Crise política aumenta o poder das presidências da Câmara e do Senado I Andrea Freitas

Entrevista publicada em 10 de maio de 2024.

O Congresso Nacional se prepara para a eleição da presidência da Câmara dos Deputados. E já foi dada a largada para a corrida pela oficialização das candidaturas e o fechamento de alianças em torno delas.

De olho nos cargos na mesa diretora e nas comissões, os antagônicos PT e PL devem apoiar o mesmo nome: Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato do atual presidente, Arthur Lira. Agora, o União Brasil acaba de abandonar seu postulante para endossar a candidatura de Motta.

Em meio a essas movimentações, relembramos a entrevista promovida pelo Canal UM BRASIL e pela Revista Problemas Brasileiros - ambas realizações da FecomercioSP - com Andréa Freitas, coordenadora do Centro de Estudos de Opinião Pública da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

“O que eu tenho observado é um aumento muito grande do poder das presidências das casas legislativas, tanto da presidência da Câmara dos Deputados, quanto da presidência do Senado Federal”, avaliou Andréa, à época.

Para ela, essas lideranças assumiram o papel de coordenação, que antes pertencia exclusivamente aos líderes partidários, o que dá muito poder a essas figuras. “Estamos falando sobre controlar um número grande de votos”, explicou.

“A gente deveria se concentrar menos no Centrão como um ator [político], e mais em como os presidentes das casas têm controlado, de um lado, a relação com os partidos - e dos partidos com seus filiados - mas, acima de tudo, como o controle deles em relação ao orçamento e à pauta do Legislativo torna a relação entre Executivo e Legislativo mais complexa”, concluiu Andréa.

A entrevista completa com Andréa Freitas está disponível aqui, no Canal UM BRASIL no Youtube.