Cidadão de Papel

Описание к видео Cidadão de Papel

Sem direitos e deveres cumpridos a cidadania não passa de uma utopia. Willian Barros dialoga e te leva a refletir se você que se diz cidadão realmente existe ou está fadado a existir apenas no papel.
Música: Cidadão de Papel
Compositor: Willian Barros
Interprete: Cidadão de Papel
Dizem que perante a lei todo homem é igual que vivemos uma perfeita democracia racial. No entanto a história mostra que isso nunca existiu, aparthaid, segregação é o racismo no Brasil. Opressor e oprimido de mãos dadas na igreja celebrando a paz de Cristo nunca sentam à mesma mesa. O abismo que os separam não é só físico, real é o vazio interior de uma sociedade desigual. Todo homem tem direito a uma casa pra morar mas ao nômade sem-teto foi negado esse lugar, pra plantar sua cultura e colher o seu pão mas só tem direito a terra a sete palmos do chão.
Cidadão de papel 3X
O estatuto assegura a criança e ao adolescente direitos fundamentais a uma vida competente e os grandes capitalistas investindo no ilegal atraindo estrangeiros com o turismo sexual. Se então houve progresso se o homem evoluiu a polícia não estaria pelas ruas com fuzil a mulher não precisava seus direitos conquistar e o camponês nunca teria saído do seu lugar. O avanço tecnológico trouxe luxo e conforto com o acesso restrito só existe para poucos. Riquezas acumuladas em plena era virtual mas de um lado aínda tem fome e do outro o carnaval.
Cidadão de papel 3X
O estado nos ensina a sermos servos empregados e alcançar uma vida digna com um mísero salário e a falsa propaganda com a sua bela máscara estimula o consumismo alienando a grande massa. Pelas ruas do país já se vendem fantasias para saciar a fome que não morre e só vicia e cuidado com a bunda dominando a nação do geitinho brasileiro de fazer corrupção. Ao chegar o fim do ano todos vão comemorar os prêmios da guerra cívil e da santa paz armada com humanos confinados num sistema carcerário que investe em mais presídios e esquece dos presidiários.
Cidadão de papel 3X
Nossas veias foram abertas exportaram a riqueza, o índio é visto como um bicho porque ama a natureza. Que as gerações não herdem esse legado cultural, é o etnocentrismo de Pedro Álvares Cabral. A justiça é utópia com o abuso do poder dos que decidem sobre a vida de quem deve ou não viver. Se um rico morre hoje é tragédia é notícia enquanto milhões se vão virando números de estatísticas. Mais um século passou nossa história continua com milhões de analfabetos e idosos pelas ruas com o feto abortado sem direito a viver, deficiente descartável e a lei matar pra não morrer.
Pátria amada salve, salve o que foi privatizado por aéticos políticos de um povo acomodado. Viva Antônio Conselheiro, Mariguella e o Oswaldão que mataram e morreram em nome do cidadão.
Cidadão de papel 4X

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