Financiada pelo látex, a Belle Époque amazônica iniciou-se em 1871. Centrada principalmente nas cidades de Belém (capital do estado do Pará)e Manaus (capital do estado do Amazonas) — chamadas de Paris dos Trópicos ou Paris n’America— período foi marcado por intensiva modernização de ambas as cidades no século XIX, com avanços arquitetônicos em relação a outras capitais brasileiras.
Belém e Manaus estavam na época entre as cidades brasileiras mais desenvolvidas, e entre as mais prósperas do mundo vivendo seu apogeu entre 1890 e 1920 contando com tecnologias que as cidades da regiões do Brasil ainda não possuíam, através de construções de boulevards, praças, bosques, mercados, política sanitarista, transporte público e iluminação.
Ambas possuíam luz elétrica, água encanada, rede de esgoto, bondes elétricos, avenidas sobre pântanos aterrados. No caso de Belém, surgiram grandes obras arquitetônicas, como o Theatro da Paz, Mercado de São Brás, Mercado Francisco Bolonha, Mercado de Ferro,Palácio Antônio Lemos, Cinema Olympia (o mais antigo do Brasil em funcionamento),corredores de mangueiras e diversos palacetes residenciais no caso de Belém, construídos em boa parte pelo intendente Antônio Lemos.A construção desse espaço de cultura completava o polígono formado por Palace Bolonha, Grande Hotel, Cine Olympia, o Theatro da Paz, local de reunião da elite de Belém que, elegantemente trajados à moda parisiense, assistiam à inauguração ao som de acordes musicais, num ambiente esplendoroso, refinado e de grande animação. A abertura teve como pano de fundo a Belle Époque, ao final do apogeu econômico propiciado pelo período da borracha e o final da intendência de Antônio Lemos, grande transformador urbanista da cidade.
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