Cantigas de Ogum (Candomblé) - Compilado 1h50 com Letra

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Cantigas de Orixá Ogum (Candomblé) - Compilado 1h50 com Letra, na nação Ketu. Ogum (Ògún) é uma divindade yorubá, orixá patrono de todos instrumentos de metal e da guerra. É tradicionalmente associado à todas atividades humanas que dependem do uso de ferramentas: mecânicos, engenheiros, agricultores, soldados, metalúrgicos, ourives, marceneiros, construtores, carpinteiros, barbeiros, açougueiros, cirurgiões, todos estão sob a proteção de Ogum que, por extensão, torna-se regente de todos os tipos de trabalho executados pelas mãos do Homem, sendo o orixá associado à evolução e à tecnologia. Por este motivo, as representações físicas do orixá serão sempre instrumentos de metal, seja os utilizados para cultivar a terra - facão, enxada, foice, ancinho - ou os usados para o trabalho em forjas - bigorna, martelo, tesoura, tenaz, correntes, além do simbolismo do ofá (arco-e-flecha), já que Ogum é também considerado o primeiro Odé, ou caçador, sendo sua primeira esposa também uma caçadora. Rude, conquistador, colérico, violento, desbravador, viril, Ogum foi responsável por guerras, mortes, contendas, brigas, disputas por territórios, demandas vencidas, paixões ardentes... viveu intensamente, sua fama alcançou diversos lugares da África por onde passou. Em suas idas e vindas pelas estradas, muitas vezes na companhia de seu irmão Exu (Ogum Megê), desbravou e guerreou por muitos lugares, sempre vestido de forma rudimentar com as folhas de palmeira desfiada (mariwô), muitas vezes banhado no ejé (sangue) de seus inimigos, e carregando seu poderoso obé (facão) ou sua infalível idá (espada). Foi caçador, guerreiro, pescador (Wares), ferreiro (Alagbedé), ourives (Omenen)... tornou-se finalmente rei na cidade de Irê, onde daí advém seu títuto de Onirê (Senhor de Irê), porém recusou o Adê, tradicional coroa com franjas dos reis yorubás, preterindo-a pelo Akorô, capacete de guerreiro, motivo pelo qual possui também o epíteto de Alakorô (Dono do Capacete). Suas principais oferendas são o inhame, raíz antiquíssima muito ligada ao cultivo da terra, e o feijão preto, com o qual se faz a famosa feijoada de Ogum oferecida por muitos terreiros de candomblé e umbanda na ocasião da festa deste orixá tão querido no Brasil. Na África, onde seu culto também ainda é muito forte, seu principal animal votivo é o cachorro, muito apreciado pela qualidade mais velha de Ogum que auxiliou Oxaguiã na guerra em seu reino, Ejigbô, e por este motivo veste branco e é chamado Ogunjá (Ogum que Come Cachorro, literalmente). No Brasil, entretanto, os animais ofertados a Ogum são o bode, o galo, o faisão e o porco.

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