Abre o Fole Tio Bilia / Cor das Auroras / Aos Domingos - Os Serranos 55 Anos

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Medley Abre o Fole Tio Bilia / Cor das Auroras / Aos Domingos
Autores:
Abre o fole tio Bilia - ANTONINHO DUARTE/ HILÁRIO RETAMOZO
Cor das autoras – VOLMIR DUTRA/ WALTHER MORAES
Aos domingos – JOSE GASPAR MACHADO DA SILVA/ WALTHER MORAES

Produção: Os Serranos
Produção executiva: Tiago Dutra
Captação de áudio, mixagem e masterização: Estúdio Lavanderia por Emerson Duarte
Mixagem: Estúdio Sul - Francisco Beltrão/PR
Captação de imagens: Márcio Torrez
Gravado no Teatro Bourbon Country (Porto Alegre - RS)

Produtor Fonografico: Os Serranos

Interpretes: Edson Dutra, Jeferson Bras Madruga, Paulo Feijó

Musicos:
Estevão Guedes – Acordeon e Vocais
Everton Becker Dutra – Baixo
Juliano Santos – Bateria
Ederson Mello – Guitarra e Vocais
Critovão Guedes – Violão
João Pedro da Silva Braz – Percussão

Abre o fole Tio Bilia da tua gaúcha emoção
Esbanja imensa poesia da gaita do coração
Nossa gente necessita do som que a gaitinha faz
Quem é gaúcho se agita te ouvindo sempre quer mais

Ao romper da madrugada, encilho o pingo com jeito
Enquanto o galo abre o peito meu cusco perde o sossego
Risco a frente do galpão, retalhando com as choronas
E o orvalho se emociona e chora um pranto nos pelegos
(Rincão curtido no tempo, querência cor das auroras
Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas
Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas)
Estampa rude de taura, pilchado da bota ao pala
Que até o chinedo se cala, pra um olhar de reverência
Não há quem não note o pingo, que pisa macio no pasto
Ringindo o couro do basto no corredor da querência

(Rincão curtido no tempo, querência cor das auroras
Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas
Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas)

O Recital da cordeona debaixo de um arvoredo
Confessa todo o segredo da inspiração do gaiteiro
Chinocas de olhar matrero parecem queimar a gente
Com miradas tão ardentes como o fogo de um braseiro

Domingo de manhãzinha sento os recaus no gateado
De crina e casco aparado o mundo é tudo o que eu quero
Meu pala branco de seda bota negra, reluzenta
E uma bombacha cinzenta de tudo que mais venero
(Desta vida a gente leva nos encontros do cavalo
Pechando e botando pealo coisas que faço me rindo
Do bagual eu faço um pingo pra um andejar de aragano
Que não tem dias do ano mais belos do que os domingos)
Ao se cantar uma flor o sentimento é dobrado
Troca orelha o meu gateado que inté nem toca no pasto
E o vocabulário gasto ensaia o que é de dizer
As coisas do bem querer pra garupa do meu basto
(Desta vida a gente leva nos encontros do cavalo
Pechando e botando pealo coisas que faço me rindo
Do bagual eu faço um pingo pra um andejar de aragano
Que não tem dias do ano mais belos do que os domingos)

Contatos com Os Serranos:
+55 51 3319 1875 – Escritório
+55 51 9 9965 0181 – Tiago Dutra

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