FELICIDADE com CAETANO VELOSO, edição MOACIR SILVEIRA

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Em 91º. Lugar entre AS 100 MAIORES CANCÕES BRASILEIRAS DE TODOS OS TEMPOS: “Felicidade”, composição de Lupicínio Rodrigues (Porto Alegre, 16/9/1914 – 27/8/1974), aqui na interpretação de Caetano Veloso.
Lupicínio Rodrigues é uma das figuras mais interessantes e complexas da música brasileira. Nascido em Porto Alegre, o cantor e compositor era conhecido como o inventor da “dor de cotovelo”. Compôs músicas que entram facilmente no rol das mais melancólicas do cancioneiro nacional, é o autor do hino do Grêmio e tinha conhecida vida boemia.
Na década de 1960 Lupicínio foi quase ao ostracismo, pois sofreu muito com a invasão da jovem guarda, do rock, da tropicália, da bossa nova. O gênero em que ele compunha ficou em segundo plano. Só voltaria às paradas em 1970, quando foi salvo por Caetano Veloso.
Quando os dois se encontraram num bar em Porto Alegre, logo após a um show de Caetano, a gauchada ficou arrepiada. É que o jovem cantor baiano, de batom, não fora muito bem recebido com seu comportamento considerado extravagante. Mas Lupi o acolheu, eles ficaram uma madrugada inteira conversando. Foi quando Caetano resolver gravar “Felicidade”. Foi um marco. O resto é história. Essa música foi regravada por Bethânia, Gal, Jamelão, Elza Soares, Elis Regina, dentre outros. Lupicínio acabou voltando ao topo da lista dos mais importantes compositores brasileiros de todos os tempos. Quando morreu, em 1974, estava no auge de novo.

FELICIDADE

De: Lupicínio Rodrigues

Felicidade foi-se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora

Lá onde eu moro tem muita mulher bonita
Que usa vestido sem cinta e tem na boca um coração
Cá na cidade se vê tanta falsidade
Que a mulher faz tatuagem até mesmo na pensão

Felicidade foi-se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora

A minha casa fica lá detrás do mundo
Mas eu vou num segundo quando começo a cantar
E o pensamento parece uma coisa à toa
Mas como é que a gente voa quando começa a pensar

Felicidade foi-se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora

Na minha casa tem um cavalo tortilho
Que é irmão do que é filho daquele que o Juca tem
Quando eu agarro seus arreios e o encilho
Sou pior que limpa-trilho e corro na frente do trem.

Felicidade foi-se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora.

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