PREGABALINA
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Mas o que exatamente é a pregabalina? Para que ela serve? Como ela age no nosso organismo? E afinal, existem riscos ou efeitos colaterais que devemos conhecer? Fique comigo até o final que eu vou responder tudo isso para você!
Existem indicações já estabelecidas, aprovadas pela Anvisa no Brasil e por outras agências no mundo inteiro:
1. Tratamento da dor neuropática: Esse é, sem dúvida, o uso mais frequente da pregabalina. Mas o que é dor neuropática? Sabe aquela dor em que o problema não é no músculo, nem na articulação, mas sim nos nervos? Isso pode acontecer após um herpes-zoster (aquele vírus da catapora), diabetes mal controlado, lesões na coluna, entre outros. A pregabalina age atenuando esse desconforto.
2. Epilepsia: Ela é utilizada como uma medicação auxiliar em alguns tipos de crises convulsivas, ou seja, não costuma ser a primeira escolha, mas pode ser usada junto com outros remédios.
3. Fibromialgia: Pacientes portadores dessa síndrome, marcada por dores intensas e persistentes pelo corpo, também podem se beneficiar do uso da pregabalina, que ajuda a reduzir a sensibilidade à dor.
4. Transtorno de ansiedade generalizada: Em alguns países, como os Estados Unidos e os que compõem a Europa, esse também é considerado um uso aprovado. No Brasil, o uso para ansiedade é considerado “off label”, mas falaremos mais sobre isso adiante.
Agora você pode estar se perguntando: “off label”? O que significa isso?
“Off label” é quando um medicamento é usado para tratar condições que não estão descritas na bula aprovada pelas agências reguladoras. Isso não quer dizer que é proibido—muitas vezes, a decisão tem base em estudos científicos e na experiência clínica do médico, sempre considerando o benefício para o paciente.
No caso da pregabalina, além das indicações que já citei, ela é frequentemente prescrita “off label” para:
Ansiedade generalizada e outros transtornos ansiosos, como transtorno do pânico. Existem bons estudos mostrando benefício, sobretudo nos casos mais resistentes a tratamentos tradicionais.
• Distúrbios do sono: Em especial, para pacientes que não dormem bem por causa de dores crônicas.
• Síndrome das pernas inquietas: Embora não seja a primeira linha, pode ajudar em alguns casos.
• Dor crônica musculoesquelética: Em algumas situações, mesmo sem estar na bula, pode ser usada para ajudar no controle da dor.
Sempre importante reforçar que o uso “off label” deve ser uma decisão entre médico e paciente, considerando riscos e benefícios.
Assita o vídeo até o final para mais informações incluindo efeitos colaterais.
*AVISO LEGAL:
Os vídeos produzidos por esse canal tem caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade. As informações médicas contidas nesse canal não são recomendações de tratamento e não substituem uma avaliação médica. Todos os conteúdos são produzidos pelo Dr. Arthur Jatobá, médico especialista em Neurologia (CRM DF 17725 – RQE 13358) e pela Dra. Carolina Tajra, médica especialista em Psiquiatria (CRM DF 17723 - RQE 14084).
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