Se você já se perguntou por que jogos digitais custam o mesmo ou até mais que os jogos em mídia física, mesmo sem caixinha, disco ou custos de transporte, a resposta não é tão simples quanto parece. Hoje vamos analisar todos os motivos por trás dessa estratégia de preço e entender como a indústria de games mantém os valores altos. Em teoria, um jogo digital deveria ser mais barato, já que não há gastos com disco, impressão, embalagem, transporte ou armazenamento. No entanto, o preço final não é definido apenas pelo custo de produção, mas sim por uma estratégia de mercado. As empresas vendem acesso e experiência, e não apenas um produto físico.
Um dos principais motivos para o preço igualar ou superar o da mídia física é a proteção ao varejo. Mesmo na era digital, as lojas físicas ainda são importantes para a indústria, pois fazem pré-venda, dão visibilidade, ajudam no marketing e criam hype antes do lançamento. Se os preços digitais fossem muito mais baixos, o varejo perderia força, e as publishers não querem criar essa “guerra de preços”, mantendo valores parecidos para evitar atritos.
Outro fator é o monopólio de preço nas lojas digitais. Diferente da mídia física, onde é possível pesquisar e encontrar promoções em várias lojas, no digital você só compra no marketplace oficial da plataforma — como PlayStation Store, Xbox Store ou Nintendo eShop — sem concorrência direta. Isso permite que a publisher mantenha o preço cheio por meses, enquanto no físico o valor cai rapidamente.
Também existe o chamado “preço da conveniência”. No jogo digital, você compra e joga na hora, sem sair de casa, sem esperar entrega e sem trocar disco. Essa comodidade é usada como justificativa para manter o valor alto: se alguém paga mais caro por um Uber para evitar o ônibus, também pode pagar preço cheio para evitar ir até a loja.
Embora o custo de produção seja menor, o digital oferece margens de lucro maiores. A receita extra cobre servidores, marketing, royalties para as plataformas e, claro, os bônus milionários da diretoria. Manter o preço cheio por mais tempo é visto pelas empresas como a forma mais eficiente de maximizar o retorno.
No Brasil, ainda há o impacto dos tributos. Jogos digitais pagam impostos e, dependendo do formato e do estado, podem até ter carga tributária maior que a mídia física. Além disso, as tabelas de preços são globais e muitas vezes não refletem o poder de compra do jogador brasileiro, deixando os valores artificialmente altos.
Por fim, existe a questão da posse. Ao comprar um jogo físico, você pode revender, emprestar ou trocar. No digital, você só adquire uma licença de uso. O jogo pode ser removido da loja e, se não estiver baixado, você perde o acesso. Mesmo assim, a indústria sabe que muitos jogadores aceitam pagar, e enquanto isso continuar acontecendo, não há incentivo para mudar. Então fica a pergunta: você acha que vale pagar preço cheio no digital ou prefere o físico com direito de revender?
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