A grande contradição de Adam Smith sobre o livre mercado

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A fábrica de alfinetes destaca a divisão do trabalho, as economias de escala, os retornos crescentes e a tendência a aglomeração e vantagens monopolistas (com feedbacks positivos). A mão invisível vai na outra direção e destaca os retornos decrescentes (um ponto chave nas obras de Malthus e Ricardo) e o funcionamento de um sistema de preços competitivo (com feedbacks negativos); essa a perspectiva destacada por David Warsh em seu maravilhoso livro Knowledge and the Wealth of Nations: contradição essa que já havia sido claramente detectada por George Stigler em 1951 e que Smith não resolve e nem trata em sua obra. Se a fábrica de alfinetes ilustra o funcionamento dos mercados onde há retornos crescentes, então a política econômica correta para gerar desenvolvimento econômico é o mercantilismo e não o livre comércio! Esses insights de Smith foram ampliados no trabalho de Allyn Young (divisão do trabalho e increasing returns) dos anos 1920 e também no pensamento austríaco de Bohm Baverk. Algo que estava presente já nos clássicos trabalhos de Alfred Marshall sobre economias de aglomeração, redes produtivas locais e externalidades positivas presentes nas suas analises de “distritos industriais” do final do século XIX. Nicholas Kaldor parte dos trabalhos de Allyn Young e da divisão do trabalho dentro das empresas e entre as empresas para destacar a importância dos retornos crescentes de escala na indústria.

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