História do caminhão mercedes 1620

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O 1620 é um clássico da Mercedes-Benz, vendido por 15 anos é um dos caminhões que mais marcaram a história do transporte, com design e confiabilidade inconfundíveis, a nova cabine HPN, era totalmente nova e desenvolvida pensando no mercado brasileiro, com linhas mais retas, capô e para-lamas basculhando para frente, tal estilo estava fundamentado na autoconfiança da Mercedes na qualidade e aceitação de seus produtos, pois as outras fabricantes migravam para as cabines avançadas, na verdade a Mercedes também lançaria pouco tempo depois, em 1991, seus modelos de cabine avançada, sem contudo retirar e linha os tradicionais, no início dos anos 90 também foi lançado o L-1621, modelo mais potente, que recebia o motor com intercooler gerando 210cv e 67Kgf.m de torque, mesmo tendo sido fabricado por pouco tempo, faria sua fama na série, sendo o antecessor mais próximo do 1620.
Em 1996 a linha HPN passou por sua primeira atualização, em referência ao 40º aniversário da marca no país, foi lançada a Série Brasil, os três primeiros modelos foram o L-1218, 1418 e finalmente o primeiro modelo do famoso L-1620, que dispunha do motor OM-366 LA, turbinado e interculado, mesmo do 1621 porém com atualizações para as normas Euro 1, neste primeiro modelo gerava 204cv, a caixa de cambio era de 5 marchas, e diferencial Rockwell de dupla redução, o caminhão era oferecido nas versões L e LK.
O L-1620 se tornaria o modelo mais vendido da marca, campeão de vendas por vários anos seguidos, seria considerado o sucessor do 1113 e 1313 por sua aceitação, baixo custo operacional e quantidade de vendas. Mesmo a Mercedes-Benz tendo oferecido exemplares cada vez mais modernos, o continuava sendo o mais procurado, um bom exemplo disso foi o lançamento do caminhão L-1622 EL, juntamente com 1218 e 1418 eletrônicos, o 1622 foi preparando para substituir o então 1620 no início da década de 2000, entretanto a versão mais moderna não obteve sucesso no mercado brasileiro e acabou por ser retirado de linha em 2004, o 1620 continuaria como carro chefe dos médios Mercedes, e receberia várias melhorias mecânicas em seguida, até por que a Volkswagem caminhões se aproximava rapidamente, no ano 2005, a VW lançava a linha Constellation, e pela primeira vez fechou o ano como maior fabricante brasileiro de caminhões, ultrapassando neste ano a MB que detinha o título há décadas.
A MB porém, vinha renovando toda sua linha de produtos, incluindo neles as novas motorizações eletrônicas, passando a ofertar novas famílias de caminhões, como os Accelos em 2003, Atego em 2004, e Axor em 2005, a antiga linha de cabine avançada lançada em 1991 também permanecia em linha e recebia atualizações.
O 1620, como ainda era um modelo muito importante para a marca, com expressivo número de vendas, passou por várias melhorias mecânicas e estéticas, motor passando a gerar 211cv e 71 mkg.m, diferencial HL5, Top Brake, 6x2 de fábrica, e cambio de 6 marchas., sendo a última uma Over Drive, por fim, o 1620 foi dividido em duas versões, a Classic, que mantinha o motor de 211 cv, e o eletrônico, que passou a receber o motor OM-906, o mesmo que estava sendo usado no Atego 2425, porém no 1620 eletrônico tinha potencia de 231cv e 83 Kgf.m de torque.
A dupla de 1620, classic e eletrônico, seguiram sendo vendidos ao lado dos demais modernos modelos, quando o fim deste grande clássico, com 15 anos, seria anunciado pela Mercedes. E foi anunciada a nova linha ATRON, englobando o substituto do 1620, denominado 2324, acompanhado de um irmão menor, o 1319, e o substituto do 1634, descendente direto da 1935 e um dos mais famosos cavalos mecânicos da marca, agora denominado Atron 1635, e por fim, o ultimo remanescente dos cabines avançadas lançados lá em 1991, o Atron 2729 6x4.
O 2324, tinha o nome representando potência e PBT, o novo motor era o OM 926LA, de 238 CV e 87 kgfm de torque, modelo fabricado até 2015, e para o desgosto dos grandes fâs Mercedes, retirado de linha, com direito a uma edição especial de 60 unidade, comemorando os 60 anos da Mercedes no Brasil.
O 1620, embora para os padrões de hoje apresente baixa potência, cabine pouco adequada para longas distâncias pois sequer teve leito ao longo de sua história, seu sucesso se deve ao baixo custo operacional oferecido, além do alto valor de revenda e robustez para enfrentar as condições das estradas brasileiras, com mais de 60.000 mil unidades comercializadas na história do modelo.

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