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Do Êxodo até Josué
De Gênesis até Êxodo, há um intervalo de 300 anos, que vai da morte de José até o nascimento de Moisés, ou seja, desde a migração de Jacó para o Egito até o Êxodo. Quando José morreu no Egito houve uma mudança de dinastia, forçando os judeus, que eram muitos ali, a exercerem serviços escravos. Segundo os estudiosos, a população dos hebreus no Egito, na época, era de cerca de três milhões, contando crianças e mulheres. Quando Jacó (Israel) desceu ao Egito, apenas setenta hebreus residiam na terra de Faraó.
Moisés
Era da tribo de Levi. Foi colocado por sua irmã em uma cesta feita de betume nas águas do rio Nilo. O motivo deste episódio? Faraó resolveu mandar matar todos os meninos que nascessem das mulheres hebréias numa tentativa desesperada de conter a multiplicação do povo hebreu. Foi achado nas águas pela filha de Faraó e criado por sua própria mãe. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede. No Egito, teve contato abrangente com a educação e estudou as mais diversas ciências da época. Sem dúvida, foi um dos maiores homens do período pré-cristão. Era, possivelmente, o sucessor ao trono de Faraó. Passou os quarenta anos do início de sua vida no palácio do Faraó, no Egito.
Mas, ao defender um hebreu, acabou matando um egípcio e teve de fugir para as terras de Mídiã, onde casou-se com Zípora, filha do sacerdote Jetro. Os midianitas descendiam de Abraão, da parte de Quetura. Moisés teve com Zípora dois filhos: Gérson e Eliézer (Êx 1-2).
Quem foi o faraó de Êxodo?
São duas as principais opiniões: Amenotepe II (1450-1420 a.C) ou Merneptá (1238-1229 a.C.).
Ocorrendo o Êxodo sob a dinastia de Amenotepe II, o cruel opressor dos hebreus foi Totmés III, sendo a rainha Hatchepsute a irmã dele e a provável pessoa que achou e criou Moisés. Totmés III seria ainda criança quando Moisés nasceu. Com a morte da rainha, a opressão aos hebreus assumiu proporções alarmantes.
Ocorrendo o Êxodo com Merneptá, o opressor dos hebreus seria Ramsés II. Esse impasse entre Totmés III e Ramsés II indicam estarem eles entre os mais famosos reis do Egito. As quatro múmias destes governadores do Egito foram encontradas, comprovando sua existência.
As indicações de que Amenotepe II pudesse ser o rei no período em que se deu o Êxodo são subentendidas por cartas da época enviadas a Amenotepe III e a Amenotepe IV. Estes, pedindo ajuda a Faraó, faziam menção aos habiri que estavam tomando as cidades, saqueando o rei e destruindo os governantes. A menção aos habiri(s) é entendida pelos eruditos como sendo os hebreus. Esta carta seria uma alusão à conquista de Josué em Canaã. Existem evidências arqueológicas confiáveis acerca da queda de Jericó cerca de 1400 a.C.
As indicações de que Merneptá seja o rei no período do Êxodo baseiam-se numa placa chamada “Israel de Merneptá”. Era uma lápide contendo os registros das vitórias de Merneptá feita no ano 5 de seu reinado. Nessa placa, está escrito: “Pilhada está Canaã. Israel está desolado, sua descendência não existe. A Palestina tornou-se viúva para o Egito. Sua descendência não existe”. Os reis egípcios não registrariam suas derrotas e, nesta inscrição, está subentendida a partida de faraó para impedir Israel de atravessar o Mar Vermelho. Este fato foi registrado como se fosse uma vitória, quando, na verdade, não está esclarecendo ou tem a intenção de esclarecer a história verdadeira. A favor de Merneptá ser o rei, temos ainda a declaração de que Ramsés II foi quem construiu Pitom e Ramessés. A arqueologia identificou este local e na entrada de seu portão principal encontrou a seguinte inscrição de Ramsés II: “Eu construí Pitom na foz do Oriente”. Ramsés, no entanto, era conhecido como um rei que arrogava glória para si, tendo até capacidade de ter plagiado várias inscrições que contêm seu nome apenas para se auto promover.
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