Orquestra Sinfônica Brasileira - 26/10/14

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Com o patrocínio do BRADESCO, a Orquestra Sinfônica Brasileira tem o orgulho de apresentar, às 17h de 26 de outubro, mais uma transmissão de um concerto ao vivo pela internet. O espetáculo acontecerá na Sala São Paulo e, através desta janela, alcançará espectadores do Brasil e do exterior.

Prepare-se para ver e ouvir a música da OSB, sob a regência do Maestro Titular Roberto Minczuk e com a participação do oboísta Albrecht Mayer.

SOBRE A OSB
Fundada em 1940 pelo Maestro José Siqueira, a Orquestra Sinfônica Brasileira é o mais tradicional conjunto sinfônico do país, sendo reconhecida pelo pioneirismo de suas ações: primeira orquestra brasileira a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. As missões institucionais da OSB contemplam a conquista de novos públicos para a música sinfônica, o incentivo a novos talentos e a divulgação de um repertório diversificado, objetivos alcançados em mais de 4 mil concertos realizados durante sete décadas de trajetória ininterrupta.

ROBERTO MINCZUK
Regente titular da OSB e diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Calgary. Dentre as orquestras que regeu, estão as filarmônicas de Nova York, Londres, Los Angeles e Rotterdam; as sinfônicas de Montreal e Tóquio; as Nacionais da França, Bélgica; BBC de Londres, BBC do País de Gales. Foi diretor artístico do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão de 2004 a 2009. Gravou diversos CDs com a Osesp, além da Filarmônica de Londres e Sinfônica de Odense. Recebeu o Emmy, Grammy Latino, Prêmio Bravo de Cultura e Prêmio TIM, dentre outros.

ALBRECHT MAYER
Primeiro oboé da Filarmônica de Berlim desde 1992, Albrecht Mayer é internacionalmente aclamado como um músico completo, tendo atuado sob a regência de maestros como Claudio Abbado, Sir Simon Rattle e Nikolaus Harnoncourt. Lançou álbuns dedicados à obra de Bach, Mozart e à música impressionista, por selos como Decca e Deutsche Grammophon. Em busca de novos repertórios, Mayer constantemente empresta a ?voz? do oboé a peças escritas para outros instrumentos, ou mesmo para cantores. Dedica-se também à música de câmara, em parcerias com os pianistas Hélène Grimaud e Leif Ove Andsnes.

SOBRE AS OBRAS
Este é um programa realmente muito especial, porque reúne gerações de compositores muito distintas. A primeira obra é Norwegian Wood, da trilha sonora do filme de mesmo nome. A suíte é assinada por um compositor de 42 anos, considerado pela crítica especializada como um dos melhores guitarristas do mundo! Esse roqueiro do Radiohead é Jonny Greenwood, e o cruzamento dos dois universos musicais tão diferentes é o que torna tudo mais interessante, aproximando dois gêneros que parecem ser opostos e os admiradores de cada um.

Quase tão jovem quanto Greenwood e igualmente talentoso com seu instrumento é Albrecht Mayer, solista do Concerto de Richard Strauss, que há mais de duas décadas integra a Filarmônica de Berlim. Foi para um soldado que servia na Baviera durante a Segunda Guerra que Strauss compôs seu Concerto para Oboé, poucos anos antes de morrer. O soldado era John de Lancie, oboísta da Sinfônica de Pittsburgh. É uma obra que exige muito do solista, porque as frases longas dificultam o controle da respiração, e só os que são realmente bons conseguem interpretá-lo como Strauss escreveu.

Outro enorme talento era o do compositor austríaco Anton Bruckner, cuja Sinfonia n° 3 iremos apresentar como parte do Ciclo Bruckner na Sala São Paulo. Só que, ao contrário de Greenwood e Mayer, seu talento custou a ser descoberto. As suas sinfonias são obras longas, densas, de imensa beleza e também exigem muito da orquestra. A Terceira foi dedicada pelo compositor a Richard Wagner, por quem Bruckner tinha enorme admiração.

ROBERTO MINCZUK
Maestro Titular

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