Duo Ouro Negro - Menino de Braçanã (1972)

Описание к видео Duo Ouro Negro - Menino de Braçanã (1972)

Duo Ouro Negro ‎– O Espectáculo É Ouro Negro (LP 1972)

Género: Pop, Folk
Condução de Orquestra: Thilo Krasmann (Faixas/tracks: A1, A3, A4, A5, A6)
Conjunto Thilo's Combo (Faixa/track: A7)
Editado Por: Columbia ‎– 8E 046-40226
Edição de Moçambique (Discoteca Bayly/Somodiscos)


Faixas/Tracklist:

A1 Au Revoir Silvye (R. Aires Peres)
A2 Valsa do Vaqueiro (Bob Nelson)
A3 E Veio o Vento (R. Aires Peres)
A4 Garotas do Porto (R. Aires Peres)
A5 O Amor, o Sol E o Mar (José Mário, R. Aires Peres)
A6 Write Again (Luis M. D'Oliveira, Thilo Krasmann)
B1 Dio Come Ti Amo (D. Modugno)
B2 Jikele Mauenhi (M. Makeba)
B3 Menino de Braçanã (Arnaldo Passos, Luis Vieira)
B4 Banana Boat (Harry Belafonte, Lord Burgess)
B5 Kurikutela (arranjos por Duo Ouro Negro)
B6 Click Song (M. Makeba)


Trata-se de uma excelente compilação editada em Moçambique pela Discoteca Bayly / Somodiscos que reúne alguns dos sucessos do Duo Ouro Negro já antes editados em EPs/45 rpm. Alguns dos temas são raros e difíceis de encontrar, uma vez que nunca foram reeditados em formato digital.


Duo Ouro Negro -
Começaram por se chamar "Ouro Negro". O nome, sugerido pela locutora Maria Lucília Dias (Rádio Clube do Congo Português), designava localmente tudo o que fosse excepcional. O projecto centrava-se no folclore angolano de várias etnias e línguas. Após várias apresentações em Luanda conseguem vir actuar a Lisboa, por intermédio do empresário Ribeiro Braga. Actuam com bastante sucesso no Cinema Roma e no Casino Estoril. Os dois primeiros discos, gravados em 1959, contaram com a colaboração do brasileiro Sivuca e do seu conjunto. "Muxima" e "Kuricutéla" são alguns dos temas. O terceiro disco, foram acompanhados por com Joaquim Luís Gomes e foi gravado no início de 1961.

Regressam a Angola em 1961, pouco antes do eclodir da guerra, e entra para o grupo José Alves Monteiro. Nesta nova formação gravam 5 discos. Os temas de mais sucesso são "Garota" e "Mãe Preta". Entre 1961 e 1963 o Ouro Negro foi constituído por 3 elementos, Raul Aires Peres, Milo Vitória Pereira e José Alves Monteiro, mais conhecido por Gin. Ao longo desses anos foram gravados 5 EP’s, folclore Angolano na sua maioria, imortalizando para sempre versões de Ana N’Gola Dilenué, Kolonial, Cidrálea, Palamiê, Birin Birin... mas também temas como Garota, o célebre Mãe Preta de Piratini e Caco Velho e até a magnífica canção francesa Non, Je Ne Regrette Rien. Em 1964, novamente como duo, lançam dois discos com o Conjunto Mistério. Fazem versões dos Beatles ("Agora Vou Ser Feliz") e Charles Aznavour("La Mamma"). Outro dos discos, "Kwela", inclui "Meadowlands", "M'Bude", "N'Doa" e "Muindo Diaxala". Começam a sua internacionalização com a actuação em países como a Suíça, França, Finlândia, Suécia, Dinamarca e Espanha.

O grupo lança a moda do kwela que foi considerado o ritmo do Verão de 1965. Paris rendeu-se à nova moda. É editado um EP com os temas "La Kwela", "La Kwela de l'Angola", "Heno vakwe" e "N'doa". Actuam no Olympia e no Alhambra. No ano seguinte actuaram no Mónaco, por ocasião das comemorações do IV Centenário do principado. Recebem também o Prémio da Casa da Imprensa. No final de 1966 é editado o álbum "O Espectáculo é Ouro Negro". Em 1967 gravam o seu 2º álbum, "Mulowa África", com a colaboração do Thilo's Combo. Participam no Grande Prémio TV da Canção de 1967 com "Livro Sem Fim" e "Quando Amanhecer". Participam também, com "Kubatokuê Mulata, no 2º Festival Internacional da Canção do Rio de Janeiro". Realiza-se no Olympia o espectáculo "Grand Gala du Music-Hall Portugais" com Amália e outros nomes como Simone de Oliveira, o Duo Ouro Negro e Carlos Paredes, entre outros. Em 1968 deslocam-se ao Canadá. Na RTP é apresentado o musical "A Rua d'Eliza". Actuam também nos Estados Unidos.

Participam no Festival RTP da Canção de 1969 com "Tenho Amor Para Amar" que fica novamente em 2º lugar. Ainda em 1969 actuam na Argentina e lançam o LP "Latino", lançado em Portugal com título "Sob o Signo de Yemanjá", na América Latina. "Moamba, Banana e Cola", com a orquestra de Jorge Leone, é um dos grandes sucessos de 1969. Sivuca volta a gravar com grupo, o LP "Africaníssimo, onde juntaram os temas gravados no início da carreira.

O álbum "Blackground", com a colaboração do grupo Objectivo e de Fernando Girão, é editado em 1971. Em Agosto desse ano participam no Festival de Vilar de Mouros, juntamente com Amália Rodrigues. Grande digressão pelo Oriente.
Participam no Festival RTP da Canção de 1974 com "Bailia dos Trovadores".
Em 1975 é lançado o o single "Poema Para Allende" e o álbum "Epopeia/Lamento do Rei". É o último trabalho da década de 70 para a Valentim de Carvalho. No ano seguinte é ainda lançado um disco ao vivo. O álbum "Lindeza!" é editado em 1979 para a Or

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