O Sacrifício de ADÍLIO: Como um Ídolo Superou a POBRESA e TRAGÉDIA Pessoal para Brilhar no FLAMENGO

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O ADEUS AO ÍDOLO ADÍLIO: Como um Ídolo Superou a Pobreza e Tragédia Pessoal para Brilhar no Flamengo
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Adílio de Oliveira Gonçalves nasceu no dia quinze de maio de mil novecentos e cinquenta e seis no Rio de Janeiro. O ex-meia possuía uma ligação profunda com o Flamengo desde a infância. Morador da Cruzada São Sebastião, uma comunidade de baixa renda, desde criança pulava os muros do clube da Gávea para acompanhar os treinos do time de futebol.
Revelado por Dominguinhos, ex-atacante do Flamengo, na Usina de Talentos, situada na comunidade da Cruzada de São Sebastião, foi contemporâneo de outros craques da localidade, como Rui Rei, Antunes, Ernâni, Júlio César Uri Guéler e Paulinho Pereira. Todos também jogavam bola na Praia do Pinto.
A vida, contudo, não foi fácil para o eterno ídolo do Flamengo. Ainda muito pequeno, o menino ia para o trabalho com a mãe Dona Alaíde. Os patrões desenvolveram um afeto tão grande pelo garotinho que se tornaram padrinhos de batismo dele. As filhas do casal também sentiam carinho e se divertiam bastante com a criança. Certa vez, as duas garotas levaram Adílio para o quarto delas, enquanto dona Alaíde preparava o almoço da família. Elas deram banho nele e o cobriram de talco. Chegaram na sala dizendo: “Aqui está o boneco”. Foi motivo de risada para todos.
Quando nasceu, ganhou de presente após o parto um par de chuteiras que só usaria aos sete anos. Essa foi a única lembrança que guardou do pai, o padeiro Sebastião Peixoto, mineiro, de Três Corações, terra onde também nasceu Pelé.
Com a morte da mãe, dona Alaíde, na metade da década de mil novecentos e setenta, Adílio passou a cuidar dos três irmãos mais novos, filhos do segundo casamento de sua mãe. Fazia o papel do pai, que morreu de coração no começo da década de mil novecentos e sessenta quando Adílio ainda era criança. Com os carrinhos de feira, servia às madames do Leblon para ajudar no sustento dos irmãos, filhos do padrasto, que trabalhava como condutor de bondes. Adílio trocava fraldas, fazia mamadeira. Era “pai” e “mãe” ainda jovem. Muito jovem.
Tinha sete anos quando chamou a atenção pelo domínio de bola que exibia jogando pelo time amador Sete de Setembro.
Humberto, um treinador da escolinha do Flamengo que estava por ali bisbilhotando tudo, encantou-se com Adílio e o levou para dar os primeiros passos na Gávea.
Adílio começou a treinar no clube, mas por pouco tempo. Humberto foi embora para os Estados Unidos e o projeto com os meninos foi encerrado na Gávea.
Mas a bola era sua vocação. Não desistiria tão facilmente. Se não havia chance no Flamengo, haveria no Royal, time da praia do Leblon. Foi nas areias da zona sul que o garoto bom de bola continuou dando seus shows.
Adílio sempre teve a companhia do inseparável amigo Júlio César, que anos depois seria o ponta-esquerda do Flamengo campeão brasileiro em mil novecentos e oitenta.
Antes de ingressar, em mil novecentos e sessenta e oito, no dente de leite e no futebol de salão do Flamengo, Adílio contentava-se em pegar bolas de tênis. Adílio e Júlio César nunca imaginaram que aquela grande amizade faria muito bem ao time do Flamengo num futuro próximo.
Mas quase que o Flamengo perde Adílio para um rival. Ele tinha dez anos e resolveu tentar a sorte no infanto do Fluminense. Quando o garoto vestiu aquela camisa tricolor, a ficha caiu e sentiu o pior grilo da sua vida. Um traidor. O que o pessoal da Cruzada São Sebastião ia dizer dele? Ele treinou chorando e foi embora. Adílio foi para a Gávea, queria ficar lá, mesmo que fosse encostado. O coração falou mais alto.
O Flamengo deu sorte, e Adílio também. O clube nasceu para ele e ele para o Rubro-negro. Mantido no time dente-de-leite do Flamengo, o Maracanã conheceu um Adílio triunfal entre os meninos de sua idade, quando o time foi campeão de um torneio da categoria e o garoto, o grande herói da conquista. Foi carregado na volta olímpica feita pela molecada. Foi a primeira de muitas glórias de Adílio naquela grama histórica.
Os dramas pessoais nunca o abalaram. Estava sempre bem disposto e aberto para a vida. Esta, como recompensa, preparava-lhe a glória.
Adílio sempre foi considerado, desde as categorias de base, onde o chamavam de Pelezinho da praia do Pinto, como um dos atletas mais simpáticos do clube. Imitava e cantava James Brown para animar as entediantes concentrações.

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