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Milhões de pessoas começam o dia com uma cápsula colorida e a sensação de estarem blindando o corpo. Porém, para parte dos suplementos mais populares, as promessas não se confirmam em estudos clínicos de qualidade. Este vídeo contrasta marketing e evidência científica para mostrar por que certas pílulas podem ser inúteis — e, em alguns casos, até prejudiciais à saúde cardiovascular.
A questão central é o contexto: nutrientes não atuam isolados na natureza. Alimentos inteiros entregam matrizes complexas (fibras, minerais, vitaminas e fitoquímicos) que funcionam em sinergia. Já doses concentradas e isoladas, em cápsulas, podem criar picos artificiais no organismo e efeitos adversos não previstos.
Entre os exemplos discutidos estão: cálcio em comprimidos, associado em pesquisas a maior calcificação arterial quando usado de forma isolada; ferro sem deficiência diagnosticada, que pode catalisar reações oxidativas agressivas e sobrecarregar fígado, pâncreas e coração; vitamina E sintética em altas doses, sem benefício consistente em mortalidade e com potenciais efeitos indesejados; vitamina A ativa (retinol) em excesso, ligada a toxicidade, piora de saúde óssea e interações negativas; e o resveratrol, cuja fama de “molécula da longevidade” não se sustentou quando testada com rigor, inclusive com achados de que pode atenuar adaptações benéficas do exercício em determinados contextos.
O objetivo não é demonizar toda suplementação, mas separar evidência de propaganda. Quando existe indicação clínica, deficiência confirmada e acompanhamento adequado, suplementos têm lugar definido. O problema surge com o uso indiscriminado, a crença em soluções rápidas e a substituição de escolhas alimentares reais por frascos.
A alternativa prática passa por priorizar a comida de verdade: verduras verde-escuras, leguminosas, sementes, frutas, proteínas de boa qualidade e gorduras saudáveis. Nessas matrizes, cálcio, ferro, vitamina E e precursores de vitamina A chegam em equilíbrio com cofatores naturais, favorecendo absorção e metabolismo mais seguros. Exercício regular, sono adequado e controle de fatores de risco completam a estratégia de proteção da circulação.
Antes de acrescentar qualquer frasco à rotina, vale perguntar: há evidência robusta de benefício clínico? Existe diagnóstico que justifique a dose e a forma? Sem essas respostas, a melhor decisão pode ser investir no prato — e não na cápsula.
Sobre o Dr. Antonio Cascelli
Mestre e Doutor pela SCMBH-MEC
Especialista em: Cirurgia Vascular, Angiologia, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular
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