O que Tamara Klink aprendeu em 8 meses sozinha no gelo

Описание к видео O que Tamara Klink aprendeu em 8 meses sozinha no gelo

Era julho quando Tamara Klink partiu da costa da França a bordo do Sardinha 2, um veleiro de dez metros de comprimento, rumo à Groenlândia. Há quase um ano, ela navegou por vinte dias entre icebergs para chegar a um dos territórios mais remotos do mundo, onde o sol se esconde durante todo o inverno e o mar se transforma em gelo. Foi ali que aportou sua embarcação para se transformar na primeira mulher a completar o período de invernagem sozinha no Ártico – em outras palavras, passar o inverno isolada no barco preso no gelo. Durante oito meses, a velejadora viveu entre raposas, corvos e ptarmigans em temperaturas que variam entre -20ºC e -40ºC, em contato com a civilização por e-mails curtos e textos publicados por uma amiga em seu Instagram. Aos 27 anos, Tamara descobriu como enxergar através dos pequenos ruídos no meio do silêncio, sentiu falta de um dicionário – e também de algumas palavras para definir os sons, cheiros e gostos que experimentou –, aprendeu a tocar músicas no violão e inventou outras tantas quando as cifras acabaram e viu as pessoas que deixou em terra firme se transformarem em rascunhos abstratos na sua cabeça, tão verdadeiros quanto os personagens dos livros que lia. Filha da fotógrafa e empresária Marina Klink e de Amyr Klink, um dos maiores velejadores do mundo, Tamara escreveu mais um capítulo de uma história que é só sua – e, ao contrário do que muitos esperam, sem contar com conselhos ou orientações do pai.

Em sua primeira entrevista depois da invernagem, Tamara Klink bateu um papo exclusivo com Paulo Lima no Trip FM. Ela conta o que aprendeu sobre si e sobre a vida, fala de sexualidade, música, sonhos e os maiores desafios nesse projeto – cair na água congelante ao pisar no gelo fino foi só um deles.

Комментарии

Информация по комментариям в разработке