Delírios e crenças delirantes: fantasias e ilusões.

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DELÍRIO: UMA HISTÓRIA IRREAL CRIADA PELA SUA MENTE, por Elisabete Castelon Konkiewitz
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O delírio seria assim uma história irreal criada pela mente que fornece a explicação para as suas falsas percepções e coloca assim o cérebro em acordo consigo mesmo.
Delírio é uma crença fantasiosa, porém inabalável, ou seja, uma convicção que resiste a todas as evidências externas do contrário. Seus conteúdos são os mais diversos, por exemplo, delírio de perseguição (paranóide), de culpa, de grandeza, de infestação, de ciúmes, de negação, erótico, religioso, etc. Assim, uma pessoa pode acreditar que está sendo perseguida pelos seus vizinhos, ou que é um enviado de Deus, ou que já morreu, mas que está condenado a viver eternamente em um corpo morto, ou que seu parceiro é infiel, ou que uma determinada pessoa se apaixonou por ela, etc.

Alguns delírios são imediatamente reconhecidos como absurdos, sendo denominados bizarros. Já os delírios não-bizarros correspondem a fantasias que poderiam ser reais, como as de estar sendo traído, roubado, ou perseguido.

O delírio é um sintoma psiquiátrico presente em diferentes transtornos, sendo uma característica típica da esquizofrenia, do transtorno esquizofreniforme, do transtorno delirante, do transtorno psicótico agudo, mas também eventualmente parte do transtorno bipolar e da depressão.

Quando no contexto de outra doença psiquiátrica, a crença irreal é parte de outros sintomas nítidos e incapacitantes (por exemplo, agitação, agressividade, fala incoerente, desinibição, retraimento social, inatividade, alterações de sono e apetite, ou mudança nos hábitos de higiene e vestimenta), que, em geral, levam rapidamente o paciente ao profissional de saúde. Por outro lado, o delírio pode aparecer isoladamente, constituindo o transtorno delirante. Nessa condição, o paciente pode continuar por meses, ou até mesmo anos exercendo seus papéis e funções familiares, sociais e profissionais, tendo preservados o seu raciocínio, juízo crítico, abstração e capacidade de organização, enquanto que, ao mesmo tempo, cultiva sua fantasia. Entretanto, o delírio não consiste apenas em ter uma fantasia. De fato, o cerne do problema está no espaço mental que ela ocupa, ou seja, no tempo e na intensidade emocional a ela dedicadas. Assim, pouco a pouco, a crença delirante se estende e penetra em todas as esferas da vida do paciente, finalmente levando à incapacidade para o trabalho, ou a comportamentos violentos, etc. A perseguição, antes realizada apenas pelo vizinho, agora envolve também os colegas de trabalho e os amigos. A traição do parceiro fica cada vez mais evidente e frequente, as provas cada vez mais claras e em algum momento a situação torna-se insustentável para todos.

Como o nosso cérebro é capaz de criar tudo isso permanece um mistério, mas a hipótese mais aceita é a de que haja uma combinação entre a suscetibilidade genética individual e circunstâncias ambientais desfavoráveis, como o isolamento e o estresse físico, ou psíquico. Assim, o isolamento e o estresse alteram a liberação de neurotransmissores, em especial da dopamina (disparo dopaminérgico caótico) e propiciam distorções perceptivas.


O psiquiatra Klaus Conrad denomina de apofania (revelação) o momento em que o paciente “descobre” o que está por trás de tudo o que vem lhe causando perplexidade. Parece então que para o nosso cérebro o que importa é garantir que haja coerência entre o que percebe e o que pensa. Que intrigante!
A liberação de dopamina ocorre no mesencéfalo....
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