"Os espíritos materializados reverenciavam Chico Xavier!" Médico: sessões iniciais foram autênticas

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Baccelli: “No começo as materializações eram autênticas, mas depois, segundo pudemos apurar, começara mesmo a haver fraude.”
Eurípedes Tahan (cardiologista de Chico) testemunha sobre materialização de espíritos, sobretudo da freira Irmã Josefa e de um Hindu, sessão ocorrida em Uberaba, 3/1/1964.

Extraído do livro Materializações de Uberaba, de Jorge Rizzini.
É realizada na cidade de Uberaba – MG, em Janeiro de 1964, uma sessão de materialização espiritual, com os médiuns Antônio Alves Feitosa e Otília Diogo, com a presença de Chico Xavier, no pequeno consultório médico de Waldo Vieira, e em condições capazes de evitar possibilidade de fraude.

Estavam presentes 13 médicos, alguns professores de faculdades. Eram eles: Dr. Eurípedes Tahan Vieira, Dr. Cleomar Borges de Oliveira, Dr. Adroaldo Modesto Gil, Dr. Alberto Calvo, Dr. Adelor Alves Gouveia, Dr. Waldo Vieira, Dr. Oswaldo de Castro, Dr. Elias Barbosa, Dr. Armando Valente de Couto, Dr. José Américo Junqueira de Mattos, Dr. Ismael Ferreira da Rezende, Dr. Milton Skaff e Dr. Sebastião de Mello, que dirigiu a sessão propriamente dita.

Ainda mais: foram obrigados a entrar na sessão sem paletó …e sem gravata! Quanto a médium Otília Diogo, devia trocar de roupa. Ao invés do vestido colorido, que usavam, devia ela vestir uma camisola negra, exclusivamente. A cautela se justificava. É que o espírito de Irmã Josefa se materializa como freira, vestida totalmente de branco. Otília Diogo ao compartimento contíguo ao consultório e fiscalizar, também, a troca de roupa.

Fechada a porta, foram as lâmpadas do consultório apagadas. Sebastião de Mello, após fazer uma breve explanação sobre os fenômenos que certamente iriam se verificar, pediu a Francisco Cândido Xavier que abrisse a sessão com uma prece.

5 mins depois, porém, já a notável médium entrou em transe: primeiro, gemidos, em seguida liberação do ectoplasma pela boca, ouvidos e nariz (10 mins depois) surgiu o 1º fenômeno: aspersão de perfume em forma de chuva leve sobre os repórteres (aviso de que Irmã Josefa iria materializar-se).
7 mins após a ” chuva “, com espanto observaram todos o 2º fenômeno: uma luminosidade movimentando – se nas proximidades da médium, a qual se mantinha em sono profundo. A luminosidade continuou em movimento e um minuto depois foi constatado o terceiro fenômeno: uma voz feminina ecoou no consultório. Voz com timbre metálico, porém suave, meigo.
O ambiente vibratório não era dos melhores, mas, ainda assim, Irmã Josefa se manteve materializada durante meia hora. Além das provas que precederam sua aparição tangível, deu ela ainda outras:conversou com os repórteres e fotógrafos durante trinta minutos, permitiu que lhe tocassem o corpo, deixou – se fotografar ao lado de Mário Moraes, Jorge Audi e José Franco.

A conversa inteira entre Irmã Josefa e os repórteres foi registrada no gravador do Dr. Houve uma tentativa asquerosa da Revista ” O Cruzeiro ” de divulgar à população de que tudo não passava de fraude. Mas os repórteres da Revista, como Mário Moraes, Jorge Audi, Nilo Oliveira e outros, todos ficaram deslumbrados com o fenômeno e o atestaram como real, mas …

Cabe aqui um parênteses: David Nasser, que foi um dos diretores de “O Cruzeiro ”fez, anos antes, uma reportagem, rasa e torpe, tentando ridicularizar Francisco Cândido Xavier e o Espiritismo. Daí, nada de honesto e íntegro poderia advir dessa Revista. Dias depois, a citada revista divulgou em todo o Brasil uma reportagem (primeira de uma extensa série) assinada por seis dos sete repórteres e intitulada …

“A Farsa da Materialização”: uma reportagem enorme, com catorze páginas, arrasando a médium, os médicos e as reportagens subsequentes, os repórteres se tornaram ainda mais agressivos (para efeito de sensacionalismo) e taxaram os médicos de mistificadores, levianos, escroques, petulantes, gangsters (…) etc.
A Revista ainda contava com um laudo do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro que, a princípio, referendava as acusações levianas dos Repórteres. Mas não contavam com um laudo feito pelo Instituto similar de São Paulo, QUE DESMENTIA CATEGORICAMENTE as afirmações tendenciosas de Carlos Éboli, diretor da Perícia Técnica do Rio.

A incrível e polêmica história da sessão de materialização de espíritos testemunhada por jornalistas e médicos nos anos 60. Chico Xavier estava presente ao evento, com a médium Otília Diogo e Antônio Alves Feitosa. O médico Eurípedes Tahan conta o que viu. Vídeo original produzido e publicado pelo Jornalista Élcio Braga, jornalista que há mais de 30 anos trabalha para jornais impressos e sites, cobrindo sobretudo o Rio de Janeiro.

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