René Descartes foi um grande filósofo francês. Considerado o pai da modernidade e da corrente racionalista. Ele também foi um gênio da Matemática, em especial por ter relacionado a Álgebra com a Geometria, que resultou na criação do Plano Cartesiano. Essa fusão teve como fruto a Geometria Analítica.
Podemos afirmar que Descartes é parte de um processo revolucionário, que marcou tanto a filosofia, quanto a ciência moderna. Muito em virtude da relevância de seu projeto epistemológico. Cujo start pode ser identificado nas palavras do próprio:
"Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável."
Isso mesmo! Descartes estava disposto a reconstruir radicalmente o edifício do conhecimento humano. E, para isso, usou o ceticismo metodológico como ferramenta para encontrar um alicerce seguro e verdadeiro. Nessa perspectiva, sua filosofia é marcada por críticas ao empirismo e pela defesa da razão.
Vale ressaltar que ele apresentou critérios indispensáveis para definir o que de fato é conhecimento. As famosas regras do método cartesiano:
Evidência: Jamais aceitar como verdadeiro algo duvidoso, ou apenas aceitar as formas de conhecimento claras e distintas.
Análise: Ao enfrentar um problema filosófico, dividi-lo em partes, quantas forem possíveis, para facilitar a sua compreensão.
Síntese: Sempre começar resolvendo os problemas menores, as partes menos complexas, partindo então rumo aos problemas maiores, pois a junção das múltiplas partes pode resolver ou fornecer pistas para a resolução do problema como um todo.
Enumeração: Enumerar todas as partes fracionadas e revisar cada etapa assim que finalizada, pois isso facilita a identificação de erros.
Vale a pena conferir! Aperte o play!
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Referências
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. Consultoria da edição brasileira: Danilo Marcondes.
CHÂTELET, François. História da filosofia – ideias, doutrinas. Rio de Janeiro: Zahar Editor.
DESCARTES, R. Discurso do método. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
__________. Meditações metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
__________. Princípios de Filosofia. São Paulo: Hemus, 2007.
MARCONDES, Danilo; FRANCO, Irley. A filosofia: o que é? Pra que serve? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2011.
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