Seu manejo aborda a raiz do problema com seus animais? - Ep.5

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Os zootecnistas e veterinários que contatei para conversar sobre a gravidade da podridão de cascos que acometeu meu rebanho com toda a chuva no RS disseram que a melhor opção é me desfazer do rebanho e começar de novo. Mas a questão central desse episódio não é se termino ou não com o BBB das ovelhas. Na verdade trago duas questões centrais:
a) estamos criando animais cada vez mais resistentes as doenças ou doenças cada vez mais resistentes aos fármacos?;
b) nosso manejo aborda a raiz do problema ou está gastando nosso tempo, energia e recursos combatendo sintomas?

O Zietsman defende que a seleção genética para precocidade, prolificidade, adaptabilidade climática e resistência contra as doenças e parasitas (internos e externos) é a chave para uma pecuária ecológica rentável. Estou 100% de acordo, mas nas pequenas propriedades e com rebanhos pequenos essa seleção pode demorar muito.

Tenho encontrado uma abordagem igualmente sistêmica e importante na obra da Pat Coleby. Segundo ela, quando o solo e consequentemente as plantas estão desmineralizados, submetemos o rebanho a um estresse metabólico desnecessário e dispendioso. Segundo ela tanto a podridão de casco como a verminose, dois dos problemas mais recorrentes com ovinos decorre da deficiência de cobre no metabolismo dele e não da falta de pédiluvio e vermífugos fármacos.

A raiz do problema não está totalmente com a genética se meu território causa um desequilíbrio metabólico em todos os animais presentes. Em suma, para resolver as doenças em sua raiz, além de selecionar animais cada vez resistentes, precisamos ter o solo e as plantas cada vez mais nutritivos.

Sigo buscando as soluções sistêmicas e naturais para testar esse empreendimento móvel com os ovinos.

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