QUANDO O DIA VEM CLAREANDO
Finalista do 34º Ponche Verde da Canção Gaúcha de Dom Pedrito. Novembro de 2019.
Letra: Rogério Villagran
Melodia: André Teixeira
Violão e baixo: Pedro Terra
Violão e guitarrón: André Teixeira
Gaita de botão: Ricardo Comassetto
Imagens:
Eleodoro Marenco
Francisco Madero Marenco
“Quando o dia vem clareando,
Nos clarins da algazarra,
Dum galo que diz cantando,
Que o sol espia nas barras,
De espora atada, já ando,
Prontito pra apertá as garras.
Me agrada a imagem da forma,
Que emoldura a cavalhada,
Atenta ao ritual das normas,
Quando aos gritos da peonada,
Um quadro vivo, se torna,
Junto a hora da pegada.
O capataz, comandante,
Que ordena com voz buenacha,
Por campeiro, sempre adiante,
Da lida que desempacha,
Sabe da força constante,
Dum esquadrão de bombacha.
A cachorrada faz festa,
Na saída do galpão,
Qual um costado que empresta,
O sentido da obrigação,
De aba batida na testa,
E gracias com o chapéu na mão.
Nos arreios dum mensual,
Pra todo o mal, tem a cura,
Atento a qualquer sinal,
Anjo-guardião das planuras,
Um curandeiro bagual,
Com o laço e benzeduras.
Nos arreios dum mensual,
O que é preciso, se encontra,
Pra cura de qualquer mal,
Que o campo vasto confronta,
Além da reza habitual,
Que o mais vaqueano tem pronta
É assim que a lida se faz,
E o tempo segue firmando,
Pra que não fique pra trás,
Quem já anda camperiando,
Com as ordens do capataz,
Quando o dia vem clareando.”
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