👇👇🏻👇🏼👇🏾RECADOS IMPORTANTES 👇🏾👇🏼👇🏻👇
Responsáveis pelo canal:
👩⚕️Thanielle Simionato
Médica , Cirurgiã Geral e Ap. Digestivo
CRMRS 36844/ RQE 28425/ RQE 32295
CRMSC 29740 / RQE 19657/ RQE 19658
👨🏻⚕️Vinícius Borgmann
Médico, Cirurgião Geral e Oncológico
CRMRS 36845/ RQE 28410/ RQE 35445
CRMSC 29615 / RQE 19602 / RQE 19599
👉🏻 As informações contidas nos vídeos NÃO pretendem substituir a consulta ao profissional médico, trata-se de vídeos meramente educativos, objetivando apenas orientar e ajudar a entender melhor doenças que acometem a população
👉🏿A Medicina é uma ciência em constante mudança e quando divulgamos um vídeo novo utilizamos as informações baseadas no que temos disponível na literatura naquele momento. Por isso, os vídeos podem ficar desatualizados com o passar do tempo.
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As DOENÇAs INFLAMATÓRIAs INTESTINAis (DII) são o conjunto de doenças crônicas que causam a INFLAMAÇÃO do intestino.
Dentre as doenças mais comuns estão: a RETOCOLITE ULCERATIVA e A DOENÇA DE CROHN.
São doenças auto-imunes, ou seja, o sistema de defesa (imunidade) das pessoas acometidas entendem que as células do intestino são “agressoras” e criam maneiras de ataca-las. Com isso, formam-se “feridas” no intestino que podem trazer diversos sintomas e inclusive complicações.
MAS, o que faz com que o sistema de defesa dessa pessoa especifica acabe atacando suas próprias células?
Não existe um único MOTIVO para que exista essa doença, porém sabe-se que PESSOAS SUSCETIVEIS (ou seja, que tenham no seu DNA a informação dessa doença), quando exposto a alguns fatores ambientais pode acabar a desenvolvendo.
Vamos conversar um pouco sobre os FATORES QUE PODEM AUMENTAR ESSES RISCOS:
Tabagismo
Falta de Atividade fisica (já que exericios físicos parecem reduzir o risco da doença)
Dieta pobre em fibras e rica em gordura
Vitamina D baixa
Privação de sono
Infecções intestinais
Uso indiscriminado de medicação, especialmente ATB e AINE.
Estresse
Obesidade
Os sintomas podem variar de leves, como DORES ABDOMINAIS e alteração de hábito intestinal como DIARREIA até sintomas mais intensos como DORES ABDOMINAIS MAIS FORTES, SANGRAMENTO OU PUS NAS FEZES, FEBRE, PERDA DE PESO e CANSAÇO.
O DIAGNÓSTICO dessa doença costuma ser através de alguns exames, que costumam incluir exames de sangue, de fezes e colonoscopia. Algumas vezes são necessários mais exames como endoscopia digestiva alta, tomografias ou ressonância de abdome.
O TRATAMENTO é realizado com medicamentos para reduzir a inflamação e a resposta imunológica e precisa ser individualizado caso a caso.
Pode ser usado remédios específicos, medicações imunossupressoras (que reduzem a imunidade) e imunomodulador que são medicações que ajudam a ”consertar”nosso sistema de defesa.
Eventualmente, pode ser necessário a realização de cirurgias nesses pacientes. A indicação e tipo de cirurgia pode variar bastante e geralmente está relacionado a algum tipo de complicação da doença, como abscessos, fístulas e estenose. Lembrando que, FISTULA é quando o intestino inflama tanto que ele pode acabar se comunicando com outros órgãos, como por exemplo a PELE ou a BEXIGA, já a ESTENOSE É quando inflamação causa estreitamento do intestino, que pode levar a obstruções no transito intestinal.
Essas doenças são crônicas, por isso é fundamental que seja feito acompanhamento médico ao longo de toda a vida. Isso pq a doença pode ter períodos de remissão (quando a doença está bem controlada) mas também momentos de recidiva (quando, mesmo sendo feito tratamento possa haver retorno da doença), sendo necessário alteração no tratamento sendo realizado.
Além disso, cabe ao nosso vídeo aqui ressaltar que existe risco aumentado de câncer nesses pacientes. Por isso, é MUITO IMPORTANTE um acompanhamento regrado e com profissional capacitado, para que se busque ativamente alterações antes que ocorra o câncer e possibilite a maior chance de cura.
É fundamental que o paciente que tenha doença inflamatória intestinal ENTENDA BEM SUA DOENÇA até para reconhecer o que fazer para se manter bem e para procurar ajuda se necessário. Além disso, que se atente para que exista uma vida mais regrada, com alimentação balanceada (preferencialmente com orientação de um nutricionista), sem estresse (podendo haver necessidade de acompanhamento com psicologo ou psiquiatra) e noites de sono adequada.
No último vídeo que eu fiz aqui no canal, eu expliquei sobre a relação do intestino com o cérebro e o quanto um acaba influenciando o outro e até mencionei que um intestino inflamado pode acabar facilitando e possibilitando um transtorno psiquiátrico como ansiedade e depressão. Isso é ainda mais frequente em pacientes que tenham DC ou RCUI. Por isso ressalto aqui a importância de um tratamento e acompanhamento multiprofissional.
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