Jeremy Narby, antropólogo

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Roda de conversa “a serpente e o DNA”
Dia 13 de novembro 2018, 14-16H

Vídeo: Manuel Águas e Gabriel Sayad
Introdução: canto "Tsirowãko" do líder espiritual Ashaninka, Moisés Piyãko, roda do começo do evento, agradecimento pelo encontro

“As plantas decidem, aprendem, comunicam.”
Narby começa dizendo que é um sonho de fazer parte de um encontro que mistura antropólogos científicos e representantes de sabedorias ancestrais, o que seria impossível na Europa, antes de explicar o quanto foi difícil impor sua obra no meio científico europeu. Seu trabalho foi qualificado de “hogwash” (comida para os porcos) e de “ameaça para a esquizofrenia”.
Ele conta sua história no Peru desde sua chegada como jovem antropólogo, no meio da “maior biodiversidade do planeta” dos Ashaninka. Os saberes viam de visões de sonhos das plantas (ayahuasca e tabaco). Ele quis investigar o mistério da origem dos saberes e relatar suas riquezas, ou seja, obter informações moleculares verificáveis por visões orquestradas por xamã indígena, visões chamadas de “televisão da selva”.
Narby explica que levou três científicos europeus para vivenciar a experiência que é sensorial, pessoal, subjetiva, e irreprodutível, ou seja, o oposto do método central da ciência. Os três acharam relevante mas pediram mais investigação que nunca aconteceram por falta de interesse do mundo científico.
Ao contrário da crítica de “esquizofrenia” que ele recebeu, Narby argumenta que se trata de um bilinguismo, ter dois ponto de vista em mente e fazer idas e voltas entre os dois. É um bicognitivismo, o que dá mais conceitos para pensar o mundo, através das plantas mestras que encimam muito a quem for consumi-las, ativando zonas do cérebro.
A ciência ocidental é monolíngue, se considerando como a sabedoria absoluta, e invalidando as outras formas de conhecimento.
Como modo de conclusão, propõe de pensar na “arte como mediador entre diferentes tipos de saber”, dando o exemplo do trabalho do artista Ernesto Neto.

JEREMY NARBY é antropólogo e escritor radicado na Suíça. Estudou história na Universidade de Kent em Canterbury e recebeu seu doutorado em antropologia da Universidade de Stanford. Estudou com os Ashaninka na Amazônia peruana catalogando recursos da floresta para combater sua destruição. Autor de “A serpente cósmica, o DNA e a origem do saber” e “Inteligency in Nature”.

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