Revolução Federalista | 1893-1895

Revolução Federalista (1893-1895)
Foi o segundo maior conflito em terras gaúchas, perdendo apenas para a Guerra dos Farrapos (1835-1845). Entretanto, a revolução federalista, foi uma guerra interna, considerada por muitos como uma guerra civil e se estendeu também pelos estados vizinhos de Santa Catarina e Paraná. O conflito federalista gaúcho também teve ligações com outro conflito do início da república brasileira, a Revolta da Armada. Estima-se 10 mil mortes. A revolução federalista também ficou conhecida como a "REVOLTA DA DEGOLA".
A principal causa da guerra foi a tentativa de imposição de uma nova constituição estadual, por parte do governador Julio de Castilhos. A oposição, liderada por Gaspar Silveira Martins, Joca Tavares e Gumercindo Saraiva, não aceitou a nova carta constitucional e deu inicio ao conflito.
Batalha de Bagé, Batalha do Pulador, Cerco da Lapa e Batalha do Desterro foram os principais conflitos da revolução federalista de 1893.
Outro ponto muito importante do conflito é entender a questão dos lenços: os federalistas ou maragatos usaram o lenço vermelho enquanto os republicanos ou chimangos (ximangos) usaram o lenço branco para se diferenciar uns dos outros.
A guerra civil teve a vitória dos republicanos e Julio de Castilhos, com o seu Partido Republicano Rio-grandense seguiram governando o estado do Rio Grande do Sul. Após a morte de Castilhos, Borges de Medeiros governou o estado por 25 anos até ser substituído por Getúlio Vargas, que em 1930, deixou o cargo de governador do estado para se tornar o mais longevo presidente do Brasil.
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