Aplicação de Espuma: como funciona (demonstração!)

Описание к видео Aplicação de Espuma: como funciona (demonstração!)

Neste vídeo abordo a Aplicação de Espuma, explicando sua origem, definição, veias de atuação e, por fim, uma demonstração do seu preparo.
Apesar de ser considerada um procedimento moderno e atual, o primeiro relato de aplicação de espuma em veias varicosas é datado de 1939! Mas foram necessários aproximadamente 60 anos para que esta técnica se popularizasse, graças a um médico italiano Lorenzo Tessari, que em 2000 instituiu uma forma simples e prática de confecção de espuma no consultório, utilizando 2 seringas conectadas por um conector 3 vias.
A partir daí e com o advento do ultrassom portátil nos consultórios, tornou-se possível o tratamento de veias antes tratadas apenas por cirurgia, como as safenas, as veias perfurantes e etc.
Mecanismo de atuação: ao entrar no interior da veia, a espuma tende a se expandir, atingindo toda a circunferência interna do vaso (camada íntima), promovendo uma inflamação, com consequência fechamento deste vaso.
O líquido utilizado para confeccionar a espuma é o Polidocanol, que existe em diversas concentrações, permitindo uma grande variedade de varizes a serem tratadas por este método. Porém, quando o polidocanol se transforma em espuma, se torna até 4x mais potente quando comparada à sua forma líquida. Motivo pelo qual deve-se ter muito cuidado no uso da espuma nas veias mais finas, como os vasinhos (apesar de tentador, a imagem dos vasinhos "desaparecendo" a medida que a espuma é injetada é bastante perigosa, devido ao seu alto poder de esclerose).
Utilizamos basicamente a espuma para tratar varizes mais grossas, após procedimentos cirúrgicos (varizes recidivadas), tratamento das safenas insuficientes, má-formações venosas (hemangiomas), varizes pélvicas entre outras. Suas complicações e contra-indicações serão abordadas nos próximos vídeos.
Após realizar a sessão de espuma é fundamental que o paciente faça uma caminhada de 5 a 10 minutos, bem como o uso de compressão local, com ataduras ou meias compressivas. Pode-se lançar mão do uso de algodão sobre o trajeto da veia tratada para aumentar a compressão local.
O intervalo entre as sessões costuma ser algo pessoal de cada médico, variando de 1 a 2 semanas. Deve-se também respeitar o volume máximo de espuma permitido por sessão, afim de reduzir as complicações.
Veja no vídeo a demonstração do preparo da espuma.
Espero que tenham curtido o vídeo! Deixe seu like! Até o próximo.

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Sobre o autor:
Andre R Campana, médico formado pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória/ES, com residência médica em Cirurgia Geral pelo Hospital da Lagoa/RJ e residência médica em Angiologia e Cirurgia Vascular pelo Hospital dos Servidores do Estado do RJ. Sócio e fundador da clínica PROVEIN Excelência Vascular, focada no diagnótico e tratamento das doenças circulatórias, com ênfase na abordagem estética e funcional das varizes.

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