SALA MUIRAQUITA - EXTENSA MATA - CONCERTO 01 - 31/08/2024

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A Sala Muiraquitã se dedica em valorizar a música local pensando universal. "A regionalidade que pulsa na realidade de quem faz música em Belém do Pará" é sintetizada na marca através de uma tipografia que remete ao natural e orgânico, fazendo alusão ao amuleto que dá nome à Sala - Muiraquitã - geralmente representado em formas triangulares. ​

De um lado, a Amazônia, que guarda mistérios para toda a humanidade, que é olhada por todos o povos como salvação; que abriga toda uma imensidão de espécies, e que dentre estas espécies acolhe seres humanos, que têm um jeito de viver e cantar único como única é a sua casa. De outro, a música de concerto, fruto dos meios urbanos, que é cultivada geração após geração por professores e alunos, que é objeto de erudição de intelectuais há séculos, nascida na Europa e levada a todo o planeta por seus criadores. E no meio, nós, músicos clássicos paraenses, que nos encantamos por esta arte europeia, mas que não deixamos de ser filhos e filhas de uma terra brasileira.​

Assim, movidos pela necessidade de cantar a Amazônia de cima de um palco de sala de concerto, criamos a Sala Muiraquitã. À Sala, trazemos obras que celebram este pedaço de mundo, e o fazemos do jeito que sabemos melhor: fazendo música clássica. Para tal, focamos em três dos elementos da região: a Natureza, no concerto vocal Vozes de Dentro, em cujas letras das canções se conta ao ouvinte de animais encantados, da exuberância das paisagens, do chão que pisamos, do céu que fitamos quando a noite cai, em cantos contados por Thainá Souza e pelo Coro Carlos Gomes; a Vida, no concerto Extensa Mata, onde se traz a nossa música popular, os ritmos e danças locais, levando a imaginação do público aos costumes cotidianos daquele que cozinha e daquele que transporta, daquele que brinca e daquele que dança, em músicas brincadas e dançadas pelo Quinteto Caxangá; e as Pessoas, protagonistas do concerto Frutos da Terra, já que os compositores de todas as obras do espetáculo são originários do Estado do Pará. Suas obras, porém, são apresentadas na mais clássica e tradicional das formações, que é o quarteto de cordas, e ainda assim o resultado é uma música genuinamente paraense, genuinamente amazônica - em especial, a de Walter Freitas, concebida como canção popular mas de uma sofisticação tal que, uma vez transcrita para quarteto, se assentará confortavelmente no espaço da Sala Augusto Meira Filho, nas mãos do recém-formado Quarteto Muiraquitã que, junto ao percussionista​ Bruno Azevedo.​

Nós da Sala Muiraquitã convidamos o ouvinte a viver a realidade de uma Música Clássica da Amazônia, uma música tão plural quanto o são suas pessoas, tão simples quanto a vida dos de cá, e tão rica quanto a sua Natureza, e assim fazemos nossa parte em reclamar a esta música seu lugar legítimo em todas as salas de concerto.​

Programa:
Concerto nº 2 (Extensa Mata)​
Sábado, 31 de agosto de 2024,

Quinteto Caxangá​
Sara Moraes, violino​
João Marcos Palheta, clarinete​
Camila Alves, violão 7​
Igor Melo, cavaco​
Tomás Menezes, percussão​

Repertório:
Sebastião Tapajós/Carlos Maranhão - Navio Gaiola (5’)​
Jacinto Kahwage - Extensa Mata (6’)​
Nazaré Pereira - Xapuri do Amazonas (5’)​
Movimentos (se houver)​
João Marcos Palheta/Camila Alves - Baião Gostoso (7’40”)​
Camila Alves - Rio Mar (5’30”)​
Ronaldo Silva - Rodopiado (4’)​
João Marcos Palheta - O Coco Ralado (6’10”)​
Heitor Villa-Lobos - O Trenzinho do Caipira (4’40”)​
H. Villa-Lobos/S. Tapajós - Igapó (5’)

Gestores da Sala Muiraquitã:
André Luis Batista Santa Brigida
Deísio Costa da Silva
Fernanda Ferreira Chaves
Gabriel Jonas da Silva Carneiro
Gabriel Mariano de Aguiar Titan
Marianne Lima
Marilia Caputo
Francisco Ronaldo Sarmanho de Souza Filho

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