A Filosofia de Nietzsche | Prof. Anderson

Описание к видео A Filosofia de Nietzsche | Prof. Anderson

Curso de Filosofia do Direito: https://hotm.art/nietzsche-fdireito

Curso de História da Filosofia: https://hotm.art/historiadafilosofia-...

Curso Friedrich Nietzsche: https://hotm.art/curso-nietzsche

--------------------------------------------------------
Nietzsche e a Filosofia do Martelo
--------------------------------------------------------

Friedrich Nietzsche nasceu em 15 de outubro de 1844. Estudou filologia clássica e leu O mundo como vontade e representação, de Schopenhauer, leitura destinada a deixar marca decisiva no pensamento de Nietzsche.
Com vinte e cinco anos apenas, Nietzsche foi chamado, em 1869, a ocupar a cátedra de filologia clássica na Universidade de Basiléia. É desse período seu encontro com Richard Wagner.
Em 1872, saiu O nascimento da tragédia. Entre 1873 e 1876 Nietzsche escreveu as quatro Considerações inatuais. Nesse meio tempo, por motivos pessoais e por razões teóricas rompeu sua amizade com Wagner. O testemunho desse rompimento pode ser encontrado em Humano, muito humano (1878), onde o autor também toma distância da filosofia de Schopenhauer.
No ano seguinte, em 1879, por razões de saúde, mas também por motivos mais profundos (a filologia não era seu "destino"), Nietzsche demitiu-se do ensino e iniciou sua irrequieta peregrinação de pensão a pensão pela Suíça, a Itália e o sul da França.
Em 1881 publicou a Aurora, onde já tomam corpo as teses fundamentais de seu pensamento. A Gaia ciência é de 1882, nessa obra o filósofo prometeu novo destino para a humanidade.
Ainda em 1882, Nietzsche conhece Lou Salomé, jovem russa de vinte e quatro anos. Acreditando nela, queria desposá-la. Mas Lou Salomé o rejeitou e se uniu a Paul Rée, seu amigo e discípulo.
Em 1883, ele concebe Assim falou Zaratustra, sua obra prima. Em 1886, publicou Além do bem e do mal. A Genealogia da moral é de 1887. No ano seguinte, Nietzsche escreve: O caso Wagner, O crepúsculo dos ídolos, O Anticristo, Ecce homo. Do mesmo período é também o escrito Nietzsche contra Wagner.
Em Turim ele trabalha em sua última obra, a Vontade de poder, que, no entanto, não conseguiu concluir. Com efeito, em 3 de janeiro de 1889 cai vítima da loucura, lançando-se ao pescoço de um cavalo que o dono estava espancando diante de sua casa em Turim.
Morreu em Weimar, imerso nas trevas da loucura, em 25 de agosto de 1900, sem poder se dar conta do sucesso que estavam tendo os livros que mandara publicar à própria custa.
Em Leipzig, conforme salientamos, Nietzsche leu O mundo como vontade e representação, de Shopenhauer, e ficou fascinado, a ponto de mais tarde o julgar como "um espelho, no qual vi o mundo, a vida e meu próprio espírito".
A vida, pensa Nietzsche nas pegadas de Schopenhauer, é cruel e cega irracionalidade, dor e destruição. Só a arte pode oferecer ao indivíduo a força e a capacidade de enfrentar a dor da vida, dizendo sim à vida.
E em O nascimento da tragédia, que é de 1872, Nietzsche procura mostrar como a civilização grega pré-socrática explodiu em vigoroso sentido trágico, que é aceitação extasiada da vida, coragem diante do destino e exaltação dos valores vitais. A arte trágica é corajoso e sublime sim à vida.
Com isso Nietzsche subverte a imagem romântica da civilização grega. Entretanto, a Grécia de que fala Nietzsche não é a Grécia da escultura clássica e da filosofia de Sócrates, Platão e Aristóteles, e sim a Grécia dos pré-socráticos (séc. VI a.C.), a Grécia da tragédia antiga, na qual o coro era a parte essencial, senão talvez tudo.
De fato, Nietzsche identifica o segredo desse mundo grego no espírito de Dionísio. Dionísio é a imagem da força instintiva e da saúde, é embriaguez criativa e paixão sensual, é o símbolo de uma humanidade em plena harmonia com a natureza.
Ao lado do dionisíaco, diz Nietzsche, o desenvolvimento da arte grega também está ligado ao apolíneo, que é visão de sonho e tentativa de expressar o sentido das coisas na medida e na moderação, explicitando-se em figuras equilibradas e límpidas.
O desenvolvimento da arte está ligado à dicotomia do apolíneo e do dionisíaco, do mesmo modo como a geração provém da dualidade dos sentidos, em continuo conflito entre si e em reconciliação meramente periódica.
O desenvolvimento da arte está ligado à dicotomia do apolíneo e do dionisíaco, do mesmo modo como a geração provém da dualidade dos sentidos, em continuo conflito entre si e em reconciliação meramente periódica.
Nas duas divindades artísticas gregas, Apolo e Dioniso, baseiam-se a ideia de Nietzsche de que no mundo grego existia enorme contraste, enorme pela origem e pelo fim, entre a arte figurativa, a de Apolo, e a arte não figurativa da música, que é especificamente a de Dioniso. Os dois instintos, tão diferentes entre si, caminham um ao lado do outro, no mais das vezes em aberta discórdia [...], até que, em virtude de um milagre metafísico da 'vontade' helênica, apresentam-se por fim acoplados um ao outro.

Комментарии

Информация по комментариям в разработке