CUIDADOS COM A PRÓSTATA NA REPOSIÇÃO HORMONAL - VISÃO DO UROLOGISTA

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A deficiência de testosterona faz parte do envelhecimento masculino e a reposição desse hormônio traz uma série de benefícios e deve ser estimulada. Contudo, mesmo no meio médico ainda existe uma preocupação com os efeitos da reposição de testosterona na próstata. Esse medo remonta o trabalho de Huggins e Hodges de 1941, onde os autores concluíram que a castração química reduz a progressão do câncer de próstata metastático e que a administração de testosterona faz com que o câncer volte a avançar. A história desses conceitos é bastante interessante, porque um deles, a castração química, ainda é utilizada até hoje e realmente pode controlar o câncer de próstata por períodos prolongados (e rendeu um prêmio Nobel de medicina para Huggins). Já a reposição de testosterona induzir hiperplasia da próstata ou câncer de próstata nunca foi demonstrada e existe um grande número de artigos que refutam essa ideia. A questão foi definitivamente esclarecida quando em 2009 foi exposta no congresso americano de urologia a teoria da saturação. De acordo com essa teoria, existe de fato uma dependência do tecido prostático em relação à testosterona. Contudo, é uma dependência limitada a um número relativamente fixo de receptores androgênicos que a próstata apresenta e que ficam totalmente saturados com níveis de testosterona de cerca de 250 ng/dL. Dessa forma, ter 250 de testosterona ou 5.000 não faz diferença. De qualquer modo, devemos lembrar que a hiperplasia e o câncer de próstata são muito comuns e compartilham com a deficiência de testosterona a mesma faixa etária de aparecimento (60-65 anos). Então, pode acontecer de um indivíduo começar a reposição e, em algum momento, ter um aumento da próstata ou um câncer diagnosticados (mesmo que isso não tenha nada a ver com a reposição). Eu recomendo para os médicos que prescrevem reposição de testosterona que confiem a avaliação de rotina da próstata para um urologista, principalmente quando o paciente tem fatores de risco presentes como história familiar.

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