Jürgen Habermas - Racionalidade comunicativa | Prof. Anderson

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Jürgen Habermas - Racionalidade comunicativa
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Jürgen Habermas nasceu em 1929 em Düsseldorf, na Alemanha, era de família de classe média, seu pai era uma figura importante na cidade, comerciante por profissão, já seu avô era pastor e diretor de um seminário protestante.
Graduou-se em filosofia, história e literatura. Em 1954 terminou seu doutorado em filosofia pela Universidade de Bona, aos 25 anos e com uma tese sobre Schelling. Atualmente vive na cidade de Starnberg, no estado da Baviera, a 50 km de Munique, onde dirige o Instituto Max Planck de Ciência Sociais desde 1971.
Ele é conhecido por suas teorias sobre a razão comunicativa e a esfera pública, sendo considerado como um dos mais importantes intelectuais contemporâneos.
O contexto da infância de Habermas foi marcado por eventos históricos. No ano do seu nascimento os EUA, e por que não dizer, o mundo capitalista, vivia uma grande crise financeira. Anos depois, as grandes potências mundiais entrariam num conflito de gigantescas proporções, a Segunda Grande Guerra!
Pode-se afirmar que o jovem Habermas presenciou a ascensão e a decadência do nazismo, pois esteve inserido numa sociedade totalitária e seus pais, alemães e burgueses, eram simpatizantes do nazismo. Este contexto influenciou, mais tarde, o pensamento filosófico desenvolvido por Habermas que sempre teceu várias críticas ao nazismo.
No pós-guerra, Habermas aparece então, como filósofo engajado politicamente, marcando o início da integração entre a pesquisa filosófica e engajamento político.
Sua preocupação com as questões políticas aparece desde a sua tese de doutorado quando realizou uma pesquisa empírica sobre a participação estudantil na política alemã, intitulada “Estudante e Política”. Doutorou-se em 1954 e em 1961 conquistou sua livre-docência com a tese intitulada “Mudanças estruturais do espaço público”. Em 1954, tornou-se assistente de Theodor Adorno (1903-1969), no Instituto de Pesquisa Social (Escola) de Frankfurt de 1956 a 1959.
Representante da segunda fase da Escola da Frankfurt, tem como principal eixo de discussão, a crítica ao tecnicismo e cientificismo que, ao seu ver, reduziam todo o conhecimento humano ao domínio da técnica e modelo das ciências empíricas, limitando o campo de atuação da razão humana a todo conhecimento que fosse objetivo e prático.
Em seu sistema teórico, Habermas procura revelar as possibilidades da razão, da emancipação e da comunicação racional-crítica, latentes nas instituições modernas e na capacidade humana de deliberar e agir em função de interesses racionais.
Esse projeto fez com que ele adotasse o paradigma da razão comunicativa, como uma forma de superar os impasses criados pelas análises de Adorno e Horkheimer na obra Dialética do Esclarecimento. Habermas concebe a razão comunicativa – e a ação comunicativa – como alternativa à razão instrumental teorizada por Adorno e Horkheimer, e superação da razão iluminista – “aprisionada” pela lógica instrumental, que encobre a dominação.
Marcados pelo desastre com a Segunda Guerra Mundial, os fundadores desta Escola estavam pessimistas quanto às possibilidades de realização do projeto de emancipação social.
Habermas procurou superar a falência dos ideais modernos de emancipação social com a sua ética comunicativa, além do conceito de “razão subjetiva” de Adorno, também presente no Idealismo alemão – particularmente na ideia hegeliana de reconhecimento intersubjetivo.
Ao pretender a recuperação do conteúdo emancipatório do projeto moderno, no fundo, Habermas está preocupada com o reestabelecimento dos vínculos entre socialismo e democracia.
Habermas é conhecido por aproximar pensamentos muito distintos como a filosofia analítica e a hermenêutica, dialética e sociológica e tenta articular diferentes pensamentos. Sua teoria discursiva, aplicada também à filosofia jurídica, pode ser considerada em prol da integração social e, como consequência, da democracia e da cidadania. Tal teoria coloca a possibilidade de resolução dos conflitos vigentes na sociedade não com uma simples solução, mas a melhor solução – aquela que resulta do consenso de todos os concernidos.

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PROF. ANDERSON
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O Prof. Anderson é licenciado em Filosofia com habilitação em Sociologia, advogado especializado em direito do trabalho e apaixonado pelas Ciências Humanas.
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