CONHEÇA A HISTÓRIA DA SÉRIE 7000 DA CPTM

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Conheça a história da série 7000 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

Com o plano de modernização das linhas da CPTM, em 2007, o governo de SP licitou cerca de 40 trens de 8 carros financiados pelo BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) e JBIC (Japan Bank for Intenational Coorperation).
A vencedora foi a empresa espanhola CAF, no valor de 1,1 bilhão de reais. Devido a uma exigência do governo da época, a empresa foi obrigada a instalar uma unidade no Brasil, na cidade de Hortolândia, interior de SP.
Dos 40 trens, cerca de 38 foram fabricados no Brasil (Q012 ao Q160), e dois deles (Q004 e Q008) foram fabricados na Espanha. A primeira unidade, Q004, chegou ao pátio de Presidente Altino para testes em meados de 2009 e, foi entregue a operação na linha 12-Safira em 28 de março de 2010.
Pouco tempo depois, a segunda composição, Q008 também fabricada na Espanha, foi entregue como 1°Novo Trem da Linha 7-Rubi.

■Trem para todas as linhas
A série 7000 sem dúvidas, foi por um bom tempo, uma das mais eficientes da companhia. Literalmente era "pau pra toda obra", já que chegou a circular em todas as linhas da malha ferroviária da CPTM, incluindo a linha 13 para testes do sistema de sinalização ATO (mas sem passageiros).
Fizeram uma breve passagem pela linha 8-Diamante até a chegada dos novos trens da série 8000 entre 2011 e 2012. Além disso, circularam também na linha 11-Coral, no expresso leste e na extensão operacional, mas acabaram sendo remanejados para a linha 12 com a chegada da série 8500.
Os trens restantes na linha 7, gradativamente foram sendo remanejados para a linha 9-Esmeralda entre 2017 e 2018. Vale citar que a linha 9 também chegou a receber alguns trens realocados das linhas da zona leste de SP.
Em 2019, com o plano de retirar de circulação os antigos trens da série 2100, algumas composições da série 7000 foram deslocadas da linha 9 para atender os passageiros da linha 10. Em maio de 2021, a CPTM criou o serviço 710, que nada mais é do que a unificação da operação das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa. Com isso, o 7000 voltou a dar as caras pela zona norte, o que acabou trazendo muitas críticas, pois os passageiros já haviam se acostumado com modelos mais novos, como a série 9500 por exemplo.

■CONCESSÃO DAS LINHAS 8 E 9
A concessão dos dois ramais que ligam Amador Bueno a Itapevi e Grajaú a Osasco, gerou mudanças radicais nas demais linhas, principalmente na questão da distribuição de frotas. A CPTM, infelizmente, foi obrigada a emprestar os 40 trens da série 7000 somados a 8 trens da série 7500 e 7 trens da série 8500 para a concessionária ViaMobilidade, vencedora do leilão. Sendo que, dos 40, apenas 21 devem ser devolvidos a CPTM, juntamente aos 7500 e 8500 quando os 36 novos trens da concessionária que serão fabricados pela Alstom chegarem. Enquanto que os demais 7000, ficarão permanentemente com a empresa privada.

■"TRENS FRANKSTEINS"
Com tantos acidentes, a CPTM decidiu criar novas acoplações provisoriamente enquanto os pares originais de cada composição passava por reparos. Abaixo temos três:
•Q49: 7004-7003/7027-7028 formado pelas metades não danificadas dos trens Q004 e Q028. Chegou a circular nas linhas 7 e 11;
•Q50: 7123-7124/7087-7088 formado pelas metades não danificadas dos trens Q088 e Q124. Circulou por um curto período na linha 12;
•Q51: 7025-7026/7135-7136 formado pelas metades não danificadas dos trens Q028 e Q136. Circulou por um curto período na linha 7;

■TRENS PERDIDOS
A série 7000, mesmo tendo passado por diversos perrengues ao longo dos anos, possui 38 trens ativos dos 40 que foram fabricados. Duas unidades estão fora de serviço e encostadas em pátios há anos.
Uma delas é a Q008, envolvida no acidente de Barra Funda em 2011, citado acima. Infelizmente, a colisão causou danos estruturais em diversos carros da composição consideravelmente irreversíveis. Além disso, ao longo dos anos, enquanto esteve abandonado na Lapa por 10 anos, foi muito canibalizado pela própria CPTM, complicando ainda mais a chance de mandá-lo para reparos.
A segunda unidade é a Q048, atingida por um raio em dezembro 2017, o que acabou danificando a parte estrutural do carro R045 e afetando diversos componentes elétricos do trem. Além disso, o mesmo também chegou a ser canibalizado pela CPTM e, assim como o Q008, dificultou ainda mais para restaurá-lo.
Com a concessão das linhas 8 e 9, a ViaMobilidade poderia optar por salvar estas duas unidades ou ao invés de adquirir 34 trens novos, poderia adquirir 36 novos para substituir estes dois 7000. E como sabemos, foi exatamente a segunda opção a escolhida, o que fez com que o Q008 e Q048 fossem desmanchados.

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