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Entrevista inédita toda sexta-feira às 11H🎙️
O que você vai encontrar nessa entrevista:
0:00 — Abertura
0:49 — Começo citando a frase de Paul Krugman: “Produtividade não é tudo, mas quase tudo”. Por quê?
3:04 — Como a má alocação de recursos, tanto do capital financeiro como do capital humano, interfere na produtividade?
5:11 — Falando de gestão política, qual é o histórico do Brasil nessa construção e quanto isso impacta a produtividade?
8:08 — Qual é o impacto das reformas feitas da gestão Temer para cá?
10:58 — Há uma grande expectativa quanto ao papel do Brasil na economia verde. Você enxerga isso mesmo?
14:21 — O efeito da pandemia e o fato de termos ficado tanto tempo sem escolas impactam quanto o processo de ganho de produtividade?
17:57 — Quais são a referências que você traz na economia que podem ainda garantir ganho de produtividade?
21:02 — Vamos conseguir fazer parte de algum processo global de produção? Qual é a sua visão ao olhar para a competitividade e o aproveitamento do País?
27:09 — Uma coisa que você fala bastante é sobre o “conteúdo nacional”. O Brasil vai ensinar ao mundo o que fazer (ou o que não fazer)?
31:00 — Onde vê boas oportunidades para a economia brasileira?
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*Entrevista gravada em 09 de agosto de 2023.
A história econômica do Brasil, nos últimos 40 anos, tem sido marcada por baixo crescimento, alta volatilidade e graves crises. Segundo o economista Marcos Lisboa, em decorrência das escolhas que faz, o País enfrenta entraves imensos para conseguir avançar com a produtividade e remanejar melhor os recursos disponíveis. O saldo disso é empobrecimento contínuo, gastos abundantes com a ineficiência e um ambiente de negócios enfraquecido.
“Nos melhores anos — entre o fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000 —, apenas ‘andamos’ na média do mundo, mas em situação bem pior do que outros países emergentes. Isso ocorre porque a produtividade não cresce. Não conseguimos produzir e gerar mais renda e bem-estar com a mesma quantidade de capital de trabalho. Não somos bons em crescimento econômico, mas somos bons em gerar crises e inflação, assim como em distribuir subsídios e benefícios para grupos privados”, adverte.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, Lisboa avalia que o País enfrenta a mesma situação de outros países pobres, ao proteger empresas ineficientes, de forma que os recursos produtivos valiosos (pessoas, capital, trabalho, espaço físico, máquinas e equipamentos) sejam concentrados nesses negócios por meio de uma série de medidas públicas que lhes asseguram tributação diferenciada, proteção contra o comércio exterior, subsídios, entre outras.
Lisboa diz também que o Brasil perdeu o prazo para equilibrar o bônus demográfico com o crescimento econômico. “Demoramos demais a escolher um caminho melhor. O nosso bônus já foi. O País está envelhecendo antes de ficar rico. Os demais países que enriqueceram aproveitaram esse período para ampliar a produtividade e a qualidade de vida. A má notícia para nós é que algumas reformas vieram tarde demais, a da Previdência é uma delas — que veio com 20 anos de atraso e ainda foi insuficiente. As reformas do mercado de crédito também. Além disso, montamos agências reguladoras tarde demais, e elas foram rapidamente fragilizadas”, enfatiza.
No bate-papo, Lisboa ainda enfatiza que temos um Estado muito caro, avaliado pelo que faz para si mesmo, e não pela qualidade que entrega ao cidadão. “Temos um Judiciário muito caro, ao custar 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB), e ineficiente, que acha que entende de temas técnicos, que afasta a lei para impor a própria decisão. Contudo, esse voluntarismo autoritário também existe no Legislativo”, conclui.
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
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