PESADELO PÓS NATAL DE 2024

A sensação de vulnerabilidade é avassaladora. Em segundos, o controle que acreditávamos ter sobre nossas vidas se esvai, dando lugar a um turbilhão de medo, raiva e impotência. A lembrança do momento em que fomos vítimas de um assalto pode nos assombrar por dias, semanas, ou até mesmo anos.

Revisitar a cena repetidamente se torna quase inevitável. Nos questionamos sobre o que poderíamos ter feito diferente, se havia alguma forma de evitar o ocorrido. A autocrítica surge como uma sombra, nos corroendo por dentro.

No entanto, é crucial lembrar que a culpa não é nossa. A violência sofrida é responsabilidade exclusiva daqueles que a praticaram. Não podemos nos culpar por estarmos no lugar errado, na hora errada.

O assalto nos confronta com a fragilidade da vida e a efemeridade dos bens materiais. Aquilo que nos foi levado, seja material ou emocional, deixa uma marca profunda. A sensação de violação da nossa privacidade e segurança pode gerar dificuldades em confiar novamente nas pessoas e no mundo ao nosso redor.

É importante reconhecer a dor e o trauma. Buscar apoio em amigos, familiares ou profissionais pode ser fundamental para superar as sequelas emocionais. Não devemos minimizar o impacto do assalto em nossas vidas.

Aos poucos, é preciso reconstruir a sensação de segurança e retomar o controle. Não podemos permitir que o medo nos paralise. A vida continua, e precisamos encontrar forças para seguir em frente.

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