Tudo sobre CONTAS BANCÁRIAS ANÔNIMAS | O perigoso FUTURO do MERCADO FINANCEIRO MUNDIAL em regulação

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O que a gente precisa entender é que as Contas bancárias anônimas estão se tornando cada vez mais uma coisa do passado.
A regra era bastante simples na década de 90. Você abria a conta em algum banco e em alguma jurisdição que tivesse esse privilégio e eles te davam um número escrito a mão ou impresso em um papel. Aquele número era o acesso a sua conta. Não tinha cadastro do seu nome, nem nada. Também não tinha uma base de dados com o número, só você e o gerente do seu banco saberiam que você é o cliente da conta, e não tinha como repassar a informação sem ser de forma presencial.

As coisas começaram a mudar bastante a partir de 2007, quando os Estados Unidos começaram a pressionar os maiores bancos Suíços com acusações de que eles estavam ajudando americanos a esconderem dinheiro e não pagarem impostos.
A pressão foi principalmente no governo Suíço na verdade, que começou uma ofensiva contra os bancos que tinham essa modalidade de serviço.
E essa pressão foi se estendendo sobre praticamente todos os paraísos fiscais. Começou com os Estados Unidos e, em seguida, diversos países da Europa entraram na cobrança, a própria OCDE, que é uma organização internacional de diversos países passou a ocupar uma posição de destaque no combate a essas contas.
Com tudo isso, em 2010 o governo americano introduziu o FACTA, que foi uma lei para troca de informações fiscais e reciprocidade entre países que de recíproca não tem nada.
Na prática, agora todo mundo reporta pros Estados Unidos, mas os Estados Unidos não precisa reportar pra diversos países, dentro de algumas condições.
Bem bonito em? Perseguiu a concorrência e o próprio Estados Unidos acabou se tornando uma espécie de paraíso fiscal pra muitos estrangeiros.
E toda essa ofensiva culminou nas regras de KYC, Conheça o seu Cliente e numa maior rigidez nas leis de combate ao terrorismo e a lavagem de dinheiro.
Na prática, as leis mais rígidas não combateram a lavagem de dinheiro, mas agora todos nós perdemos um pouco mais de privacidade.

Paralelo a isso, aqui no Brasil a gente também tem um fenômeno bem interessante. Na prática, a gente nunca teve sigilo bancário propriamente, nunca tivemos contas numeradas que ninguém sabe quem é o dono.
Mas o curioso é que o Sigilo bancário é resguardado pela nossa Constituição, vinculado à intimidade e a vida privada que são direitos fundamentais inseridos nos incisos X e XII do artigo 5º da Constituição.
Mas o STF entendeu que o fisco pode requisitar aos Bancos informações bancárias de seus clientes quando quiser e que isso não é violação ao sigilo bancário e só uma, abre aspas "mera transferência sigilosa de informações das instituições financeiras ao Fisco, pois os dados seguem protegidos pelo sigilo fiscal, sendo alterado somente a entidade protetora”
Por mais insano que isso possa parecer. E aí hoje em dia qualquer transação acima de 2 mil reais é automaticamente reportada para o Estado brasileiro, o nosso guardião das informações sensíveis, que guarda tão bem que diversos dados de praticamente todos os brasileiros são facilmente encontradas à venda na deep web. Até o informe de imposto de renda de algumas pessoas tá lá a venda.

Então hoje em dia, seja no Brasil ou em praticamente qualquer país do planeta, o novo normal é que as instituições financeiras são obrigadas a reportar todos os dados que possuem de seus clientes aos seus respectivos governos.

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