A PIOR NOTÍCIA QUE RECEBI FOI SABER QUE MEU FILHO TIROU A PRÓPRIA VIDA | Histórias de ter.a.pia

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A Cristina não imaginava que a última vez que viria seu filho vivo fosse no dia em que ele olhou pra trás ao subir no ônibus para São Paulo. Algumas semanas depois o Denis partiu tirando a própria vida depois de enfrentar por anos uma depressão profunda.

A Cris e o Denis tinham uma relação muito próxima desde sempre e por isso, na adolescência do garoto, ela começou a perceber que ele estava começando a mudar seu comportamento, ficando cada vez mais introspectivo.

Como mãe solo, a Cris se virou nos 30 pra poder pagar um acompanhamento psicológico e psiquiátrico para o filho, que mostrou sinais de melhora com o tempo e teve seu quadro de depressão estabilizado por alguns anos.

Mas veio a pandemia em 2020 e isso afetou muito o quadro do Denis e isolamento social afetou bastante o tratamento dele, que foi "murchando", como diz a Cris.

Em 2021, as coisas começam a normalizar e o Denis fica desesperado para conseguir arrumar um emprego. Ele já tinha mais de 20 anos na época e queria sua independência financeira, como todo jovem.

O Denis consegue um trabalho em um banco, mas precisaria passar 3 meses fazendo treinamento e experiência em São Paulo. A Cris ficou apreensiva, mas o apoiou porque sabia que era algo muito importante para ele. Ela fica mais tranquila em deixá-lo sair de Ribeirão Preto também porque o Denis ficaria na casa do pai.

Isso acontece em fevereiro de 2021. Denis estava aparentemente bem na casa do pai, no trabalho, mas em abril vem a pior notícia que a Cristina poderia receber: seu ex-marido liga e diz que encontrou o filho morto em casa. Denis se suicidou.

O mundo da Cris ficou cinza com a notícia. Como continuar a vida sem seu filho?

Certo dia indo para o trabalho da maneira mais automática que podia, a Cris liga o rádio do carro e começa a tocar um álbum da ‪@pittyoficial‬. Esse CD era do Denis, o primeiro que ele pediu de presente anos antes para a Cris.

Aquele momento por mais cotidiano que possa parecer foi um divisor de águas na vida da Cris. Ali ela começou a se lembrar da história linda que viveu com o filho, do amor que eles tinham um pelo o outro e como ele, onde quer que estivesse, gostaria que a mãe ficasse bem.

A partir desse momento, ela transforma seu luto em luta e começa a falar sobre suicídio no trabalho, principalmente. A Cris é servidora público no Estado de SP e sabe que na sua área a taxa de pessoas que tiram a própria vida é altíssima.

Falar sobre o suicídio do Denis, por mais contraditório que possa parecer, começou a aliviar a dor que a Cristina sentia quando pensava na partida dele. Seu filho não era o modo que partiu, ele era muito mais que aquilo. E essa virada de chave que a Cris teve fez com que ela voltasse a enxergar a vida com cor.

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