Como Nara Leão morreu?
Nara Leão, foi uma cantora, compositora e violonista brasileira. Ela ficou conhecida como a "Musa da Bossa Nova", e se consagrou como uma das maiores intérpretes de seu tempo.
Nara Lofego Leão nasceu em 19 de janeiro de 1942, em Vitória, Espírito Santo. Ela era filha de Jairo Leão, um advogado, e Altina Lofego, uma professora.
Quando Nara estava com apenas um ano de idade, sua família se muda para o Rio de Janeiro. Será na capital federal que Nara e sua irmã Danuza Leão, irão passar sua infância.
A família de Nara, sempre valorizou a cultura e a arte, e quando a cantora estava com 12 anos de idade, ela ganha de seu pai seu primeiro instrumento musical, um violão.
Com uma boa condição financeira, a cantora pôde ter excelentes professores, como Solon Ayala, um renomado violonista de música clássica, e Patrício Teixeira, ex-integrante do grupo Os Oito Batutas, de Pixinguinha.
Em 1956, Nara Leão ingressou na Academia de Violão de Menescal e Carlos Lyra, que funcionava em Copacabana. A escola era um espaço onde a nova geração de músicos poderiam aprender, experimentar e compartilhar ideias.
Os dois músicos não apenas ensinavam técnicas de violão, mas também infundiam nos alunos a essência da Bossa Nova, que buscava uma simplicidade elegante e uma sofisticação rítmica e harmônica. A academia atraiu jovens promissores como Marcos Valle, Edu Lobo, Nara Leão e Wanda Sá, que mais tarde se tornariam ícones da música brasileira.
Durante seu período na escola, Nara fez excelentes amizades, e utilizava o apartamento de seus pais para realizar reuniões e ensaios. Entre os amigos que frequentavam seu apartamento, estavam Roberto Menescal, Carlos Lyra, Chico Feitosa e Ronaldo Bôscoli.
Entre uma reunião e outra, a cantora se aproxima de Roberto Menescal, e iniciam um namoro que vai durar um ano. Com o fim do namoro, Nara contrai hepatite, e precisa se afastar das aulas e das amizades.
Após estar curada, ela não volta para a escola de música, e começa a trabalhar por um breve período como secretária de um Tablóide carioca. Trabalhando na empresa, ela rapidamente é promovida a repórter. Nesse período, Nara conhece e começa a namorar o jornalista Ronaldo Bôscoli.
O namoro dura apenas um ano, e termina de forma conturbada, após Bôscoli trair Nara, com a período do início do regime militar no Brasil. A cantora de personalidade forte, não se poupou de entrar em conflito com o regime.
Um dos episódios, em que Nara chamou a atenção do regime, aconteceu em dezembro de 1964, sua separação do cineasta Cacá Diegues em 1977.
Nara Leão passou a se dedicar cada vez mais a sua profissão, lançando vários discos nos anos seguintes como "Os Meus Amigos São Um Barato" de 1977 e "E Que Tudo Mais Vá Pro Inferno" de 1978.
Agora com um ritmo intenso de trabalho, vão aparecer os primeiros sinais que algo em sua saúde não estava bem.
Em 1979, aos 37 anos, Nara Leão começou a
Em 1986, sua saúde piorou, e seus sintomas se tornaram cada vez mais comuns. Ela precisou buscar ajuda de profissionais, que poderiam dar um diagnóstico preciso, do que estava causando aqueles sintomas, e após a realização de vários exames, foi descoberto que a cantora estava com um tumor maligno no cérebro.
Os médicos decidiram que a melhor forma de tratamento, seria apenas com medicamentos, já que uma cirurgia, seria algo muito arriscado, podendo fazer com que a cantora ficasse em estado vegetativo.
Ela passou a ser cuidada por sua irmã Danuza Leão, e por seu namorado Marco Antonio.
Apesar da doença, ela não deixou de fazer shows, e sempre que as dores estavam menos intensas, ela realizava shows por todo o Brasil.
Em 1989, após realizar seu último show no Pará, sua saúde piorou. Ao voltar para o Rio de Janeiro, Nara precisou ser internada às pressas.
Ela deu entrada na Casa de Saúde São José no dia 18 de maio de 1989. Após alguns dias internada ela entrou em coma, vindo a falecer.
Nara Leão faleceu no dia 7 de junho de 1989, em decorrência de um tumor cerebral. Ela estava com 47 anos.
A cantora foi sepultada no Cemitério de São João Batista, na capital fluminense.
Nara Leão foi mais do que uma cantora talentosa, ela foi uma artista engajada, que usou sua voz para defender a liberdade de expressão e os valores democráticos. Sua influência na MPB é inegável, e seu nome estará para sempre gravado na história da música brasileira.
E foi assim que Nara Leão morreu!
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Até o próximo v
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