Escola de Frankfurt - Prof. Anderson

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Escola de Frankfurt
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A Escola de Frankfurt surgiu do Instituto de Pesquisa Social, fundado em Frankfurt no início da década de 1920 e tem como seus principais representantes Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Walter Benjamin, Erich Fromm e Jügen Habermas, este último considerado como pertencente à segunda geração dessa escola.
Para entendermos o que eles produziram e porque decidiram escrever sobre o que escreveram, nós temos que ter em mente o que eles viram e viveram no seu tempo.
A escola começa na década de 20, mas obviamente eles nasceram um pouco antes e puderam presenciar a consolidação de uma nova sociedade e com isso várias mudanças de comportamentos.
Os caras estavam alí, no início do século XX. Tínhamos, em decorrência da Revolução Industrial, a produção de bens de consumo em larga escala, consequência disso, a guerra por mercados e depois a guerra de verdade, a Primeira Guerra Mundial que durou de 1914 a 1918.
Imediatamente após esses acontecimentos temos a consolidação dos Estados Unidos da América com sua sociedade de consumo como uma potência econômica e a crise de 1929 que quase acaba com toda economia globalizada.
Há a ascensão dos regimes totalitários do nazismo e do fascismo culminando na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) que deixou a humanidade perplexa com o holocausto.
Então pessoal, é em meio a tudo isso que a escola emerge com a pretensão de tentar explicar o que levou uma civilização dita racional a cometer tanta barbaridade, e com isso, apresentavam um modo novo de pensar sobre a sociedade.
Dessa maneira, eles passaram a analisar que tipo de racionalidade é essa que direcionou a humanidade à autodestruição e ajudou a criar meios de dominação social, semelhante à dominação proporcionada sobre a natureza através do método científico.
Nesse sentido, se opuseram ao pensamento tradicional produzido pelos filósofos desde Descartes até o iluminismo, e se destacaram por sua teoria crítica que atacava principalmente essa razão iluminista que estava no cerne da fundação da sociedade (mundo) moderna.
Diferentemente do caráter especializado da ciência, que disseca a realidade para estudar suas partes de maneira separada, os pensadores dessa escola discutiram sobre vários temas de caráter tanto filosófico quanto sociológico, tais como autoridade, autoritarismo, totalitarismo, família, cultura de massa, liberdade, o papel da ciência e da técnica.
Isso porque entendiam que a pesquisa social não pode se dissolver em várias pesquisas especializadas e setoriais. Para eles, a sociedade deve ser pesquisada “como um todo” nas relações que se ligam através dos âmbitos econômicos, culturais e psicológicos.
É aqui que se instaura a ligação entre hegelianismo (totalidade e dialética), marxismo (crítica social) e freudismo (estudo do inconsciente que domina esse ser racional que se diz consciente de si mesmo), que influenciará a obra dos pensadores da Escola de Frankfurt.
A teoria crítica desenvolvida por eles pretende fazer emergir as contradições fundamentais da sociedade capitalista e apontar para “um desenvolvimento que leve a uma sociedade sem exploração”.

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