A HISTÓRIA DO DIABO LOIRO "SAMARONE"

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HISTÓRIA DO DIABO LOIRO "SAMARONE"
Para o dramaturgo, escritor e jornalista Nelson Rodrigues, o Fluminense acertou ao investir 60 milhões de cruzeiros no futebol do jovem valor da Portuguesa Santista: “Samarone faz jogadas de virtuosismo, de beleza inexcedíveis”.

Filho de Honorato Gomes e Júlia Abdala Gomes, Wilson Gomes, o Samarone, nasceu na cidade de Santos, em 13 de março de 1946.

No início da década de 1960, o garoto Samarone era um dos destaques do infantil do Tricolor Futebol Clube, uma agremiação do bairro Campo Grande, na cidade de Santos.

Encaminhado aos quadros amadores da Associação Atlética Portuguesa Santista, Samarone foi promovido ao quadro principal em 1963.

Meia-atacante de grande habilidade, Samarone era elemento chave no esquema do técnico Agenor Gomes, o ex-goleiro santista Manga, que em 1964 comandou a Portuguesa Santista.


Conhecido também como “Diabo Loiro”, Samarone foi o autor do gol que valeu o retorno da “Briosa” ao grupo de elite do futebol paulista em 1965.

Naquela caminhada, a Portuguesa Santista disputou 28 compromissos; com 18 vitórias, 6 empates e 4 derrotas. Foram 46 gols marcados e 16 gols sofridos.

O bom futebol apresentado por Samarone na temporada de 1964 causou um grande alvoroço no mercado da bola, o que despertou o interesse de vários clubes.

E foi Osvaldinho, o olheiro do Fluminense em São Paulo, o responsável pela indicação de Samarone ao técnico Tim (Elba de Pádua Lima), que prontamente solicitou o total empenho da diretoria na contratação do jogador.

A negociação caminhou em absoluto segredo. Em poucos dias, Samarone limpou seu armário no Ulrico Mursa e aguardou os últimos acertos entre os dirigentes.

Como um ilustre desconhecido, Samarone desembarcou no Rio de Janeiro. Depois de ser apresentado nas Laranjeiras, o novo reforço do tricolor carioca rumou para o endereço dos tios, na Rua Carlos de Vasconcelos, no bairro da Tijuca.

Para muitos, o Fluminense tinha comprado um verdadeiro “bonde”; um jogador comum, com algumas boas participações pela Portuguesa Santista, nada mais.

Com a camisa do Fluminense, entre 1965 e 1971, Samarone viveu sua melhor fase. Conquistou a Taça Guanabara de 1966, 1969 e 1971, o campeonato carioca de 1969 e 1971; além da importante Taça de Prata em 1970.

Campeão Carioca duas vezes pelo Flu, o título de 1969 em cima do rival rubro-negro se destaca em sua carreira. O Fluminense venceu o Flamengo pelo placar de 3 a 2 em uma partida eletrizante. No segundo tempo, o “Diabo Loiro” teve participação direta na jogada que levou ao gol do título e saiu do campo carregado pela torcida.

O chute forte logo rendeu o apelido de “Os Canhões de Samarone”, uma referência ao filme ”Os Canhões de Navarone”, que fez grande sucesso na década de 1960.

Além da fama de catimbeiro, Samarone também era conhecido como “Doutor Samara” por sua formação em Engenharia Civil, profissão que exerceu após o encerramento de sua trajetória nos gramados.

Ganhador da “Bola de Prata” da revista Placar em 1970, Samarone sofreu uma ruptura nos ligamentos do joelho e foi muito prejudicado na continuidade de sua carreira.

Torcedor assumido do Fluminense, Samarone não levou sorte para continuar nas Laranjeiras.

Em 1971, o esquema adotado pelo técnico Zagallo foi o principal gatilho de sua transferência para o Sport Club Corinthians Paulista.

Pelo Corinthians, os números de Samarone foram apenas modestos. Em 12 partidas conquistou 6 vitórias, 4 empates, 2 derrotas e 3 gols marcados. Os registros foram publicados pelo Almanaque do Corinthians, do autor Celso Dario Unzelte.

Depois da rápida passagem pelo Parque São Jorge, Samarone voltou ao Rio de Janeiro e assinou com o Clube de Regatas do Flamengo. Curiosamente, Zagallo também apareceu na Gávea e seu futebol não rendeu o esperado.


FONTE:
https://tardesdepacaembu.wordpress.co...
REVISTA PLACAR
SÓ POSTER E FOTOS DE TIMES DE FUTEBOL

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