Tommaso Campanella e a Cidade do Sol

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Tommaso de Campanella (1568-1639)

Biografia

Em 1583 entra para a Ordem dos Dominicanos, animado em estudar as doutrinas naturalistas de Bernadino Telesio.

Na data de 1591 publica sua primeira obra: “Filosofia demonstrada pelos sentidos”. Daí em diante sofrerá perseguição. Passa alguns anos presos sob acusação de estudar fontes diabólicas. Tem contato com Galileu e em meio a isso se defende de processos.

No ano de 1596 faz um juramento de não ter cometido heresia, mas as acusações continuam fazendo com que ele fique confinando em Calábria. Lá se depara com a miséria da população e torna-se líder de uma organização política. Isso resulta em sua prisão. Ele é torturado, mas se faz de louco para não ser condenado a morte. Porém em 1602 recebe a condenação de prisão perpétua definitiva.

Nos seus primeiros anos preso ele busca unir suas ideias com a autoridade da Igreja. Em seguida, aponta para uma república ideal ordenada pela razão. Luta todo tempo por sua libertação, concedida pelo papa em 1626. Vai para França, onde tinha grandes amizades e consegue publicar suas obras. Falece em 1639.

Pensamento

“O século futuro nos julgará, porque o atual sempre crucifica os seus benfeitores; mas depois ressuscitamos, ao terceiro dia ou ao terceiro século” (Página inicial de uma das suas obras políticas editada em 1640).

Escreveu sobre gramática, política, filosofia, medicina, magia e astronomia.

Antecipando-se a Descartes foi o primeiro a propor a dúvida como origem do conhecimento verdadeiro e a autoconsciência como princípio do conhecimento. A partir disso, construiu a visão de identificação entre conhecer e ser, sendo Deus o que possibilita isso, pois dele derivam-se todos os seres.

Sobre a moral, Campanella defenderá que o supremo bem está na conservação da existência do homem em Deus, de onde virá a vida futura. É a Deus que todos devemos nos dirigir.

Acerca da política, apontou para uma monarquia universal, sendo o papa o governante espiritual e temporal. A cidade do sol, sua obra mais famosa, contém esse esquema de cidade ideal.

A cidade do sol ordena sua vida conforme a lógica da natureza, divide de forma comum todos seus colaboradores e seus bens materiais. Os saberes e as técnicas são administrados e transmitidos pelos seus funcionários. Sendo estes, sábios e sacerdotes. Por fim, o pensador aproxima sua utopia ao cristianismo, alegando que bastaria unir a sua organização aos sacramentos, assim, se teria uma comunidade totalmente cristã.

Referência

Campanella. Edição Os Pensadores. Consultoria de José Américo Motta Pessanha.

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